O lugar do muiraquitã no centro de imaginários na Amazônia brasileira
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v37i2.1131Palavras-chave:
redes de sociabilidades, muiraquitã, imaginário, perspectivaResumo
Os muiraquitãs são um dos artefatos mais conhecidos e enigmáticos da arqueologia amazônica. Neste artigo nos aproximamos de aspectos relacionados à engenhosidade da mente humana em criar e dar vida a sonhos, símbolos e imagens, em contextos individuais ou coletivos, e do papel social dado ao muiraquitã, a partir da perspectiva arqueológica relacionada às sociedades indígenas Tapajó e Konduri, que no século XVI controlavam uma extensa área no Baixo Amazonas. Veremos que a formulação, transformação e manutenção do muiraquitã em contextos amazônicos a partir de centros culturais de origem pré-colonial na região de Santarém são o resultado de complexas tessituras sociais, com raízes duráveis, que de forma intencional ou subjetiva foram incorporadas ao cotidiano do invasor europeu e perenizadas no imaginário da sociedade nacional.
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