Cosmo-ontológica Mbyá-guarani
discutindo o estatuto de "objetos" e "recursos naturais"
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v26i1.367Palavras-chave:
guarani, território, arqueologia, antropologiaResumo
Neste artigo apresento algumas reflexões oriundas da experiência na elaboração de três relatórios circunstanciados de identifcação e delimitação de terras indígenas no Rio Grande do Sul. Este trabalho surgiu como uma demanda dos Guarani e foi realizado em colaboração com a FUNAI, contando com a participação de um grupo técnico composto por antropólogos, arqueólogos, geógrafos, socioambientalistas, botânicos e zoólogos. O território analisado compreendeu áreas geográfcas ao sul de Porto Alegre, conhecidas como Itapuã, Morro do Coco e Ponta da Formiga, situadas às margens do Lago Guaíba ou da Laguna dos Patos. A partir destas experiências, discutimos neste artigo a territorialidade guarani como uma cosmo-ontológica, enfocando as relações, de um lado, entre corpo e território e, de outro, entre natureza e cultura ou objeto e sujeito, discutindo e problematizando as articulações entre os campos da Antropologia e da Arqueologia, tomando como pano de fundo a cosmologia e a ontologia destes coletivos ameríndios.
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