Tomando chá com o chapeleiro
a Arqueologia Sensorial como Arqueologia Descolonizante
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v27i2.401Palavras-chave:
Arqueologia Sensorial, Cultura Material, Imaginação, Colonialismo CientíficoResumo
A infância é realmente um momento mágico, em que podemos sonhar, fantasiar e brincar. Podemos falar com objetos, com animais e até sozinhos em voz altano meio da rua: ninguém irá achar estranho. Mas quando crescemos tudo muda. Passamos a considerar objetos como seres inanimados, animais como seres sem consciência, e sonhos como algo infantil. A situação piora quando nos tornamos cientistas, pois passamos a buscar verdades. Propõe-se, assim, uma ruptura dos discursos hegemônicos, cujo caminho pode ser a arqueologia sensorial. Ela tem o potencial de mudar não apenas o discurso arqueológico, mas também o arqueólogo, ao possibilitar diferentes contatos com os objetos, ao permitir que se fale a língua deles novamente.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 José Roberto Pellini

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.