A Morte enfeitada
um olhar sobre as práticas mortuárias dos construtores do Sambaqui Cabeçuda a partir de um sepultamento infantil
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v30i1.511Palavras-chave:
Práticas Funerárias, Adornos de Conchas, Cabeçuda (Laguna, BrasilResumo
Os estudos sobre os sambaquis e os grupos que os construíram mesclam-se à própria história da Arqueologia brasileira. Diversas foram as abordagens e questões a fundamentar as interpretações acerca desse tema. Origem, função, modo de subsistência, tecnologia, processo construtivo dos concheiros, relações com outros grupos culturais e regularidades e especificidades culturais e regionais são alguns dos temas tratados na literatura especializada. Para o desenvolvimento de todos eles, são preciosos os dados recuperados das estruturas funerárias. O objetivo central desta pesquisa foi analisar as práticas mortuárias dos construtores de Cabeçuda, a partir de uma baliza, especificamente os adornos de conchas de um sepultamento infantil, e à luz de registros sobre tais artefatos associados a estruturas recuperadas de outros sambaquis e sítios litorâneos de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Partiu-se do levantamento, organização, sistematização e processamento dos dados disponíveis na literatura especializada – fontes primárias e secundárias – sobre as sepulturas de Cabeçuda e outros sambaquis e sítios litorâneos de Santa Catarina e Rio de Janeiro. Os dados levantados nas arqueografias foram interpretados problematizando as premissas da teoria do reflexo e da natureza conservativa das práticas mortuárias.
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