O conceito de mito aplicado à arte rupestre
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v11i1.134Resumo
A arte rupestre é abordada, aqui, a partir da Filosofia das Formas Simbólicas de Ernest Cassirer. Essa abordagem é) instrumentalizada pela teoria semiótica de Pierce e pela observação de que os painéis de arte rupestre constituem-se a partir de lógica generativa e ordenativa, muito próxima a do mito. O autor pretende, neste trabalho, contribuirpara aconstrução de um arcabouço teórico que fundamente a análise da arte rupestre.
Downloads
Referências
AZEVEDO NETTO, C. X. de. 1992. O mito e arte rupestre. Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da Cultura, ministrada pela Prof. Telma Donzelli, Rio de Janeiro, EBA/UFRJ
AZEVEDO NETTO, C. X. de. 1995-1996. A questão da teoria Semiótica na interpretação da Arte Rupestre. In Anais da VIII" Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Porto Alegre, EDIPUCRS, v.2, p.65-7 6.
BELKIN, N. & ROBERTSON, E. E. 1976.Information Science and the phenomena of information. Journal of the Arnerican Society of Information Scienc e - JASIS, 27 (4):197 -204.
BENSE, M. Pequena Estética - Coleção Debates. São Paulo, Perspectiva, 1975.
BRADLEX R. 1995. Symbols and signposts - understanding the prehistoric petroglyphs of British Isle. In
RENFREW C. & ZITBROW, E. (Ed.). The Anciente Mind - Elements of Cognitive Archaeology, Cambridge, Cambridge University Press, p. 95-106.
CASSIRER, E. 197'1.. Filosofia de las formas simbolicas - el Mito. Ciudad de Mexico, Fondo de Cultura Economico, v. II.
CASSIRER ,8. 1977 . In philosophie des formes simboliques - La langage. Trad. J. Lacoste, Paris. Éditions de Minuit, v. I.
CLARK, D. 1972. Models in archaelogy. London, Methuen & Co. Ltd.
COELHO NETTO, J. T. 1989. Semiótica, Informação e comunicação. São Paulo, Perspectiva.
CONSENS, M. 1986. San Luís - El arte rupestre de sus sierras. San Luis, Dirección Provincial de Cultura, v. 1.
CONSENS, M. 1987. Arte rupestre americano: los mitos y la realidad en los procesos de su investigación. Actas del VIII Simposium Internacional de Arte Rupestre Americano. Santo Domingo, Museo del Hombre Americano, p.225-274.
CONSENS, M. 1991. Arqueologia e ldeologia. Palestra proferida na VI" Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Rio de Janeiro, UNESA/SAB. (mimeo)
DONZELLI, T. 1983. A lógica do espaço e do tempo no pensamento mítico segundo Ernest Cassirer. Reflexão (cultura e e stética), Campinas, 27 :47 -52.
ECO, U. 1980. Tratado geral de semiótica. Trad. de G. C. de Souza. São Paulo, Perspectiva.
FISCHER, J. 1987. Art Styles as Cultural Cognitve Maps. In OTTEN, C. Anthropolgy & Art - Reading in Cross- Cultural Aesthetic. Austin, University of Texas Press, p. 147-161,.
FOUCAULI, M.l992.As Palavras e as Coisas - uma Arqueolo gia das Ciências Humanas. Trad. S. T. Muchail. 6" ed. São Paulo, Martins Fontes.
GEERTZ, C.1978. A Interpretação das CuIturas. Trad. F. Wrolbel. Rio de Janeiro, Zahar.
HODDER, l. 1994. Interpretación en Arqueología - Corriente s actuales. Trad. M. J. Aubet & J.A. Barceló. T ed.Barcelona, Crítica.
JAPIASSU, H. 1980. Nascimento e morte das Ciências Humnnas. Rio de Janeiro, Francisco Alves.
LLAMAZARES, A. M. 1986. Hacia una definición de Semiosis - Reflexiones sobre su aplicabilidad para a interpretación del arte rupestre. Cuadernos, Buenos Aires, 11:1'-28.
LLAMAZARES, A. M. 1989. Semiotic approach in Rock-Art Analysis. In HODDER, I. The Meaning of Things - Material culture and simbolic expression. London, Unwin Himan, p. 242-248.
LÉVI-SATRAUSS, C. I985a. Antropologia estrutural. Trad. C. S. Katz e E. Pires. 2' ed. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.
LÉVI-STRAUSS, C. 1985b. Mito e significado. Trad. A. M. Bessa. Lisboa, Edições 70.
LÉVI-STRAUSS, C. 1989. o pensamento selvagem. Trad. T. Pellegrini. Campinas, Papirus.
LEROI-GOURHAN, A. 1983. O gesto e a palavra l. Técnica e linguagem. Trad. E. Godinho. Lisboa, Edições 70.
LEROI-GOURHAN, A. 1985. O gesto e a palavra 2. Memórias e ritmos. Trad. E. Godinho. Lisboa, Edições 70.
PEIRCE, C. S. 1977. Semiótica - Coleção Estudos. Trad. J.T. Coelho Netto. São Paulo, Perspectiva.
PROUS, A. 1989. Exemplos de análises rupestre punctuais. Arquivos do Museu de História Nat ural, Belo Horizonte, 12-13:116-224.
PROUS, A. 1992. Arqueologia Brasileira. Brasflia, EdUnB.
SANTAELL A,L. &. NÖTH, W. 1998. IMAgem - Cognição, semiótica, mídia. São Paulo, Editora lluminuras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Carlos Xavier de Azevedo Netto

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.