O Materialismo Histórico e a posição do indivíduo na pesquisa arqueológica

Autores

  • Juliano Fonseca da Silva Rezende Instituto de Arqueologia Brasileira

Palavras-chave:

Arqueologia, Teoria arqueológica, Arqueologia marxista

Resumo

Ao longo das últimas décadas, o avanço na delimitação teórica dentro da pesquisa arqueológica tem gerado novas formas de interpretação dos vestígios arqueológicos, assim como uma reavaliação de estruturações teóricas que ainda apresentam potencial para o uso da arqueologia. Entre essas, está a chamada Arqueologia Marxista, que se apóia nos postulados do Materialismo Histórico para a realização da pesquisa arqueológica. Na busca por uma observação cada vez mais precisa do objeto da arqueologia, o papel do indivíduo dentro da sociedade ganha força ao longo dos anos e este trabalho procura apresentar uma forma como a Arqueologia Marxista visualiza este indivíduo no contexto social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERREMAN, G. 1980. Etnografia e controle de impressões em uma aldeia do Himalaia. In: ZALUAR, A. (org.) 1980. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro, Francisco Alves. pp. 123-174.

BORDIEU, P. 1998. Descrever e prescrever: condições e limites da eficácia política. In: Economia Das trocas lingüísticas. São Paulo, Edusp.

CAILLÉ, A. 1998. Nem holismo nem individualismo metodológicos. Marcel Mauss e o paradigma da dádiva. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, 38:5-38.

CHINOY, E. 1993. Sociedade: uma introdução a sociologia. Trad. O. M. Cajado. 10° ed. São Paulo, Cultrix.

CLIFFORD, J. 1998. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. In: GONÇALVES, J.R.S. (org.) Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, pp. 17-62.

COUTINHO, C.N. 1996. Marxismo e Política: a dualidade de poderes e outros ensaios. 2ªed. São Paulo, Cortez.

DIAS, O. et al. 2002. Pesquisas Arqueológicas no Estado do Tocantins - Projeto SALTIMISA (Relatório Final). Revista Acoéme, Porto Nacional - TO, n. 1.

DURKEIM, É. 1995. Da Divisão do Trabalho Social. São Paulo, Martins Fontes.

ELIAS, N. 1994. A Sociedade dos Indivíduos. Org. SCHRÔTER, M. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro, Jorge Zahar ed.

EVANS-PRITCHARD, E.E. 1999. Os Nuer. 2ª ed. São Paulo, Perspectiva.

HODDER, I. 1994. Interpretación en Arqueología. 2ª ed. Barcelona, Editorial Crítica.

LUMBRERAS, L.G. 1974. Arqueologia como ciência social. Peru, Ed. Histar.

MALINOWSKI, B. 1976. Os Argonautas do pacífico Ocidental. São Paulo, Abril Cultural.

REIS, J.A. 2005. Das condições de possibilidade da teoria em Arqueologia: do implícito e do explícito na Arqueologia brasileira. In: FUNARI,P.P.A.; ORSER JR. C.; SCHIAVENATTO, S.N.O. (Org.) 2005. Identidades, discurso e poder: estudos de arqueologia contemporânea. 1ª ed. São Paulo, pp. 211-242.

WHEELER, M. 1961. Arqueologia de campo. Trad. J. L. Lorenzo. México, Fondo de Cultura Económica.

Downloads

Publicado

2006-12-30

Como Citar

FONSECA DA SILVA REZENDE, Juliano. O Materialismo Histórico e a posição do indivíduo na pesquisa arqueológica. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 51–63, 2006. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/214. Acesso em: 1 out. 2025.

Edição

Seção

Artigo

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.