Aspectos do espaço tupinambá no leste amazônico
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v21i2.253Palavras-chave:
Arqueologia Tupinambá, Amazônia, cerâmica, etnografia Tupi-GuaraniResumo
Durante a análise dos sítios Cavalo Branco e Nova Ipixuna 3, no leste Amazônico, onde
identificou-se cerâmica Tupinambá , começamos a comparar as semelhanças e diferenças referentes à indústria cerâmica, às dimensões e a densidade de material arqueológico nesses sítios. Neste artigo, pretendemos levantar alguns questionamentos e possibilidades para análises intra/inter-sítios e chamar a atenção para as diferentes dinâmicas de organização espacial de grupos Tupi-Guarani etnológicos, ao perceber nesses o complexo universo com que nos deparamos ao interpretarmos o registro arqueológico.
Downloads
Referências
ALMEIDA, F. O. 2008. O Complexo Tupi da Amazônia Oriental. Dissertação de mestrado, MAE-
USP.
ASSIS, V. S. 1996. Da Espacialidade Tupinambá. Dissertação de Mestrado, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da PUC-RS.
ARAÚJO COSTA, F. H. 1983. Projeto Baixo Tocantins: Salvamento Arqueológico na Região de Tucuruí – Pará. Dissertação de Mestrado, FFLCH- USP.
BALDUS, H. 1944 – 1949. Os Tapirapé, Tribo Tupi no Brasil Central. Arquivo Municipal vol. XCVI-
CV. São Paulo.
BALÉE, W. 1994. Footprints of the Forest: Ka ́apor Ethnobotany – the historical ecology of plant domestication by an Amazonian people. New York, Columbia University Press.
BELTRÃO, M. C. de M. C. & FARIA, E. G. de. 1970. Acampamentos Tupi-Guarani para Coleta de Moluscos. Revista do MAE, USP, São Paulo, v. XIX: 97-135,
BROCHADO, J. P. 1984. An Ecological Model of the Spread of Pottery and Agriculture into Eastern South America. PhD Dissertation, University of Illinois at Urbana Champain.
BROCHADO, J. P. 1991. What did the Tupinambá Cook in Their Vessels? An Humble contribution to ethnographic analogy. Revista de Arqueologia(6):40-88.
BRAUDEL, F. 1966. La Méditerranée et le monde méditerranéen a l’époque de Philippe II. Paris. Armand Colin.
DENEVAN W. M. 1992. Stone vs. Metal Axes: the ambiguity of shifting cultivation in prehistoric Amazonia. Journal of the Steward Anthropological Society (20): 153-165.
_______________ .2006. Pre-European Forest Cultivation in Amazônia. In: BALÉE, W. & ERICKSON, C. (Eds.). Time and Complexity in Historical Ecology: studies in the neotropical lowlands. Columbia University Press, New York, pp. 57-86.
FAUSTO, C. 2001. Inimigos Fiéis: história, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo, Edusp. FERNANDES, F. 1963. A Organização Social dos Tupinambá. São Paulo, Difusão Européia do Livro na Estante Virtual.
HECKENBERGER, M. J. 2001. Estrutura, História e Transformação: A cultura Xinguana na Longue Durée,1000-2000 D.C. In: FRANCHETTO, B. e HECKENBERGER, M. (Orgs.). Os Povos do Alto Xingu : história e cultura. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, pp. 21-62.
HODDER, I. 2007. Material Culture and the Long Term. Blackwell Science.
KENT, S. 1996. Models of abandonment and material culture frequencies. In Abandonment of settlements and regions: Etnoarchaeological and archaeological approaches. Cameron, C. & Tomka, S. Cambridge (eds.). University Press, New York, pp. 54-72.
LA SALVIA, F. & BROCHADO J. P. 1989. Cerâmica Guarani. Posenato Arte e Cultura, Porto
Alegre. MEGGERS, B. E MARANCA, S. 1980. Uma Reconstituição Experimental de Organização Social Baseada na Distribuição de Tipos de Cerâmica num sitio Habitação da Tradição Tupiguarani. Revista Pesquisas IAP, Rio Grande do Sul, (31):227-247.
ORME, B. 1981. Anthropology for Archaeologists: an introduction. British Library, London. PETERSEN, J. B., NEVES, E. G. & HECKENBERGER, M. J. 2001. Gift from the Past: Terra Preta and the Prehistoric Amerindian Occupation in Amazonia. In: McEWAN, C., BARRETO, C. & NEVES, E. G. (eds.). Unknown Amazon. British Museum Press, London.
PROUS, A.P., ALONSO, M., PILÓ, H., XAVIER, L., LIMA, A. P. & SOUZA, G. N. 2002. Os Ma- chados Pré-Históricos – Descrição de Coleções Brasileiras e Trabalhos Experimentais: Fabricação de Lâminas, Cabos, Encabamento e Utilização. Revista Canindé, Xingó, (2): 161-236.
RIBEIRO, D. 2006. Diários Índios: os Urubus-Ka’apor. Companhia das Letras, São Paulo.
SCATAMACCHIA, M. C. M. e MOSCOSO, F. 1989. Análise do Padrão de Estabelecimento Tupi-Guarani: Fontes Etno-Historicas e Arqueológicas. Revista de Antropologia (30-2):37-53.
SCHAAN, D. P. 2004. The Camutins Chiefdom: Rise and Development of Social Complexity on Marajó Island, Brazilian Amazon. Tese de Doutorado. Universidade de Pittsburgh.
SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA. 2004. Projeto: Levantamento Arqueológico na Faixa de Servidão da Linha de Transmissão Tucuruí/Açailândia (PA/MA) (4o circuito). Caldarelli, S. (org.), São Paulo.
SCIENTIA CONSULTORIA CIENTÍFICA. 2008. Relatório Final: Projeto de Salvamento dos Sítios Arqueológicos Localizados na Área Diretamente Afetada da Linha de Transmissão Tucuruí/PA – Açailândia/MA (4° Circuito). Caldarelli, S. (org.).
SILVA, F. A., APPOLONI C. R., QUIÑONES F. R. E., SANTOS A. O., SILVA L. M. da, BARBIERI P. F. & FILHO, V. F. N. 2004. A Arqueometria e a Análise de Artefatos Cerâmicos: um estudo de fragmentos cerâmicos etnográficos e arqueológicos por fluorescência de Raios X (EDXRF) e transmissão Gama. Revista de Arqueologia, Belém, (17): 41-61.
SIMÕES, M. F. & ARAUJO-COSTA, F. 1987. Pesquisas arqueológicas no baixo rio Tocantins (Pará). Revista Arqueologia, Belém, (4-1):11-28.
VIVEIROS DE CASTRO, E. 1986. Araweté : os deuses canibais. Jorge Zahar, Rio de Janeiro.
______________________.1992. Araweté : o povo do Ipixuna. São Paulo: Cedi.
WAGLEY, C. 1977. Welcome of Tears: the Tapirapé Indians of Central Brazil. Oxford University Press, New York.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Fernando Ozório de Almeida, Lorena Gomes Garcia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.