Viver em Pinheiros, São Paulo (1850-1950)
casa, quintal e refugo
Palavras-chave:
Arqueologia Urbana, São Paulo, Século XXResumo
O artigo busca tecer reflexões em torno dos grupos médios que habitaram bairros afastados da cidade de São Paulo, como Pinheiros, entre o final do século XIX e as primeiras décadas do XX. Serão analisados os refugos localizados na Área 5 do sítio Pinheiros 2, relacionada a uma unidade doméstica, abordada sob ótica da household archaeology. Além da pouca literatura disponível sobre o bairro, assim como sobre as camadas médias paulistanas, em zonas perirurbanas, os estudos partem de artefatos referentes ao novecentos, pouco estudados
pela Arqueologia Brasileira.
Downloads
Referências
Matrícula n° 9.679 do 10° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Matrícula n° 9.681 do 10° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 37.700 do 1° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 8.569 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 12.188 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 9.625 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 16.151 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 16.829 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
Transcrição n° 16.193 do 4° Oficial de Registro de Imóveis da Capital.
AB’SABER, A. 2004. O solo de Piratininga. In: BUENO, E. (org.). Os nascimentos de São Paulo. São Paulo, Ediouro, pp. 23-46.
ALGRANTI, L. M. 1997. Famílias e vida doméstica. In: NOVAIS,
F. & SOUZA, L. M. (org.) História da vida privada, v. 1. São Paulo, Companhia das Letras, pp. 54-96.
AMARAL, A. B. 1985. História dos Bairros de São Paulo – Pinheiros. São Paulo, Prefeitura Municipal.
AZEVEDO, A. 1963. Pinheiros: aspectos geográficos de um bairro paulistano. São Paulo, Edusp.
BAUMAN, Z. 2007. Vida de Consumo. Madrid, Fondo de Cultura Económica.
BEAUDRY, M. C. 2004. Doing the Household: new approaches to the Archaeology of Households. In: BARILE, K. S. &
BRANDON, J. C. (org). Theorizing the domestic sphere in Historical Archaeology. Alabama, Alabama University Press, pp. 254-262.
BEAUDRY, M. C. 2004. Household archaeology. ORSER, C. (org.) Encyclopedia of Historical Archaeology. Routledge: London/ NY, 2002, pp. 301-310.
CARVALHO, M. R. R. 1999. Pratos, xícaras e tigelas: um estudo de arqueologia Histórica em São Paulo, séculos XVIII e XIX. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Usp.
COELHO, F. (org.) 2002. O Rio Pinheiros. São Paulo, SMA.
DEAECTO, M. M. 2001. Comércio e vida urbana na cidade de São Paulo (1889-1930). São Paulo, Senac.
JORGE, J. 2006. A pesca na cidade de São Paulo, 1890-1940. História – Revista Eletrônica do AESP, 14
LA MOTTA, V. M. & SCHIFFER, M. 1999. Formation processes of house floor assemblages. In: ALLISON, P. M. (org.) The Archaeology of Household Activities. London/NY, Routledge, pp.
-27.
LEMOS, A. C. 1999. A República Ensina a Morar (melhor). São Paulo: Hucitec
LEONE, M. 1984. Interpreting ideology in historical archaeology: using the rules of perspective in William Paca Garden in Annapolis, Maryland. In: MILLER, D. & TILLEY, C. (eds.) Ideology,
Power and Prehistory. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 25-35.
LUCAS, M. T. & SHACKEL, P. A. 1994. Changing Social and Material Routine in Nineteenth- Century Harper’s Ferry. Historical Archaeology, 28 (4): 27–36.
MOURA, C. E. M. 1999. Vida cotidiana em São Paulo no século XIX. São Paulo, UNESP.
MOURA, D. S. 2005. Sociedade movediça: economia, cultura e relações sociais em São Paulo (1808-1850). São Paulo, Unesp.
MROZOWSKI, S. A. 1984. Prospects and perspectives on an Archaeology of Household. Man in the Northeast, 24: 31-49.
NAZZARI, M. 2001. O desaparecimento do dote. São Paulo, Cia das Letras.
OLIVEIRA, M. L. F. 2000-2001. Em casas térreas com alcovas. Formas de morar entre os setores médios em São Paulo, 1875- 1900. Anais do Museu paulista, São Paulo, 8/9: 55-76.
PASSOS, M. L. P & EMÍDIO, T. 2009. Desenhando São Paulo: mapas e literatura, 1877-1954. São Paulo: IMESP.
PETRONE, P. 1995. Aldeamentos Paulistas. São Paulo, Edusp.
REALE, E. 1982. Brás, Pinheiros, Jardins. Três bairros, três mundos. São Paulo: Pioneira, Edusp.
REBOUÇAS, L. M. 2000. O planejado e o vivido. São Paulo, Annablume.
SCHIFFER, M. B. 1972. Archaeological context and systemic context. American Antiquity, 37 (2): 156-165.
SCHRIJNEMAEKERS, S. C. 2006. Os significados da casa para as camadas médias. In: LUCENA, C. T. et al (org.) Discutindo identidades. São Paulo, Humanitas/Ceru, pp. 205-228
SNEDDON, A. 2003. Rose-coloured glasses: the Mountain Street Site, Sydney and its limitations in the search for vanished slum communities. Australian Archaeology, n. 63, pp. 1-8
SOUTH, S. 1977. Method and theory in historical archeology. California, Academic Press.
SOUZA, R. A. 2010. Louça branca para a Pauliceia: Arqueologia Histórica da Fábrica de Louças Santa Catharina / IRFM - São Paulo e a produção da faiança fina nacional (1913 - 1937). Dissertação de Mestrado. São Paulo, Usp.
SPOSITO, M. E. B. 2004. O chão em pedaços: urbanização, economia e cidades no Estado de São Paulo. Tese de Livre Docência. Presidente Prudente, Unesp.
SYMANSKI, L. C. P. 1998. Espaço privado e vida material em Porto Alegre no século XIX. Porto Alegre, Edipucrs.
VILLAÇA, F. A. 1997. A delimitação territorial do processo urbano. No prelo.
VILLAÇA, F. 2001. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo, Studio Nobel, Fapesp.
WHEELER, K. 2000. Theoretical and methodological considerations for excavating privies. Historical Archaeological, 34 (1): 3-19.
ZANETTINI ARQUEOLOGIA. 2010. Programa de prospecções e resgate Quadra 090, Setor 008, (Perímetro Nova Luz). São Paulo, s.c.e.
ZANETTINI ARQUEOLOGIA. 2012. Programa de Resgate Arqueológico. Terreno sito à Rua Butantã, nº 298, Bairro de Pinheiros, Município de São Paulo. Sítio arqueológico Pinheiros 2.
São Paulo, s.c.e.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Rafael de Abreu e Souza

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.