Coisas que mudam
Os processos de mudança nos sítios conchíferos catarinenses e um olhar isotópico sobre o caso do sítio Armação do Sul, Florianópolis/SC
Palavras-chave:
Isótopos estáveis, Práticas mortuárias, Mudança, Sítios conchíferos, Litoral catarinenseResumo
O registro arqueológico associado aos sítios conchíferos do litoral catarinense aponta para uma intensificação nos processos de mudança a partir de 2000 anos AP, marcada por acontecimentos diversos dentre os quais se destacam a diminuição no número de sítios, a diminuição no uso de conchas em sua formação e o aparecimento da cerâmica. E não se trata apenas de mudança, mas também de permanência; mudanças e permanências que são desveladas conforme o olhar empregado, a escala temporal e espacial escolhida e o material analisado. Com o objetivo de compreender melhor esses processos de mudança, e entendendo o sítio Armação do Sul (Florianópolis/SC) como elemento chave para essa compreensão, foram realizadas análises isotópicas de estrôncio (87Sr/86Sr), carbono (δ13C) e nitrogênio (δ15N) nos indivíduos nele sepultados, juntamente com a análise das práticas mortuárias associadas a esses sepultamentos e o estabelecimento de uma cronologia que aliou informação estratigráfica com datações radiocarbônicas obtidas para diversos esqueletos. De quebra, buscou-se também contribuir para um melhor entendimento dos processos responsáveis pela maior diferenciação da porção central do litoral catarinense com relação aos territórios vizinhos. Esta pesquisa foi concretizada por meio do projeto “Armação do Sul: velhas questões, novas abordagens. Os sítios conchíferos do litoral central de Santa Catarina na longa duração” (FAPESP 2013/11193-4), desenvolvido ao longo do ano de 2014.
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