O silêncio do corpo
intersexualidade invisibilizada no cemitério do Bonfim
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v20i2.545Palavras-chave:
Arqueologia da Intersexualidade, Arqueologia Cemiterial, Arqueologia das Práticas FuneráriasResumo
O presente artigo baseia-se em uma pesquisa em andamento que, através de um olhar arqueológico apoiado em noções da Antropologia do Gênero, buscou abordar relações de gênero expressas no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Como estudo de caso será analisada a sepultura referente à Herculine Barbin, que estabelece um pano de fundo para iniciar, desde a cultura material, o entendimento da intersexualidade na capital mineira. A discussão perpassa a compreensão da categoria “intersex” por algumas instituições – principalmente no pensamento biomédico – em um contexto delimitado, em uma sociedade moderna e ocidental. Finalmente, podemos perceber como o túmulo em questão expressa uma série de relações de gênero (mas não somente) em vida que são perpetuadas para a cidade dos mortos.
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