Arqueologias do costume em quarentena
práticas coletivas mambucabenses, cultura material arqueológica e fenomenologia em tempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.961Palavras-chave:
Mambucaba, arqueologia, fenomenologiaResumo
Este trabalho apresenta parte da pesquisa de monografia em arqueologia, com ênfase nas experiências de pesquisa durante a pandemia do COVID-19. A pesquisa se interessou em compreender as diferentes relações que se estabelecem entre três objetos de estudo – estruturas oitocentistas tombadas –, os mambucabenses e o tombamento no decorrer do acautelamento preservacionista da Vila Histórica de Mambucaba. Além de apresentar o estudo de caso, costurando algumas experiências com as abordagens utilizadas, me aprofundo em como a quarentena fez com que um novo campo de investigação surgisse: um grupo de Whatsapp.
Downloads
Referências
AGOSTINI, Camilla. Campos, saberes e temporalidades em áreas verdes no estado do Rio de Janeiro. Ensaio apresentado em seminário na IV Semana de Arqueologia da UERJ, 2018.
AGOSTINI, Camilla. Temporalidades e Saberes Inscritos em Ruínase Memórias. Vestígios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, vol.13, n.1, p.29-50. Belo Horizonte, 2019.
BEZERRA, Marcia. Teto e Afeto: sobre as pessoas, as coisas e a arqueologia na Amazônia. GK Noronha, 108 p. Belém, 2017.
BEZERRA, Marcia. A urna bordada: artesanato e arqueologia na Amazônia contemporânea. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Humanas, vol.15, n.3. Belém, 2020.
BELL, James A. Anarchy and Archaeology. Em: “Processual and Postprocessual Archaeologies: multiple ways of knowing the past”, ed. PREUCEL, R. Center of Archaeological Investigations, Southern Illinois University, Occasional Paper m.10, p.71-82. Carbondale, 1991.
BLOOMAERT, Jam; DONG, Jie. Ethnographic Field’s Work. A begginer’s guide. Multilingual Matters, Universidade de Tilburg, 98p. Tilburg, 2010.
BOURDIEU, Pierre. Esboço de Uma Teoria da Prática. Em: “Pierre Bourdieu: sociologia”, org. ORTIZ, R. Tradução de MONTERO, P. Ática, p.46-81. São Paulo-SP, 1983.
CABRAL, Mariana P. “E se fossem todos arqueólogos?”: experiências na Terra Indígena Wajãpi. Anual Antropológico, UnB, vol.39, n.2, p.115-132. Brasília, 2013.
CABRAL, Mariana P. Entre Passado e Presente: arqueologia e coletivos humanos na Amazônia. Teoria E Sociedade, n.24.2, jul./dez., p. 76-91. 2016.
CABRAL, Mariana P.; PEREIRA, Diane; BEZERRA, Marcia. Patrimônio Arqueológico na Amazônia: a pesquisa, a gestão e as pessoas. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, n.38. IPHAN, 2018. /dez., p. 76-91. 2018.
CHAUÍ, Marilena. Mito Fundador e Sociedade Autoritária. Fundação Perseu Abramo, 2ª edição, ISBN-13 978-8586469275, 103 p. São Paulo, 2007.
CHUVA, Márcia R. R. Por uma História da Noção de Patrimônio Cultural no Brasil. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, vol. 34, p.1-15. Brasília, 2012.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser Afetado. Tradução de SIQUEIRA P. Cadernos de Campo, n.13, p.155-161. São Paulo, 2005.
FEYERABEND, Paul. Contra o Método. Francisco Alves, tradução de Octanny S. da Mota e Leonidas Hegenberg. 488 p. Rio de Janeiro-RJ, 1977.
GONÇALVES, José R. S. A Retórica da Perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. UFRJ, 2ª edição, 152 p., ISBN-13 9788571081635. Rio de Janeiro-RJ, 1996.
GONÇALVES, José R. S. O Mal-Estar no Patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos Históricos, vol.28, n.55, jan/jun, p.211-228. Rio de Janeiro-RJ, 2015.
HAMILAKIS, Yannis.; ANAGNASTOPOULOS, Aris. What is Archaeological Ethnography? Public Archaeology: Archaeological Ethnographies, vol. 8, n.2-3, p.65-87, 2009.
HAMILAKIS, Yannis. Arqueología y Sensorialidad: Hacia uma ontologia de afectos y flujos. Em Vestígios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, vol.9, nº1, jan-jun. Belo Horizonte, 2015.
HOBSBAWN, Eric. Introdução: a invenção das tradições. Em “A Invenção das Tradições”, org. HOBSBAWN, E.; RANGER, T. Paz e Terra, 6ª edição, 316 p, ISNB9788577530601, p. 9-23. São Paulo –SP, 2008.
HUSSERL, Edmund. Idéias para uma Fenomenologia Pura e para uma Filosofia Fenomenológica. Idéias & Letras, Tradução de SUZUKI M., 17p. São Paulo, 2006.
LATOUR, Bruno. Reagregando o Social: uma introdução a teoria do ator-rede. EDUFBA-EDUSC, tradução de SOUSA G., 400 p. ISBN 9788523208646/ 9788774603902. Salvador-Bauru, 2012.
LONDRES, Maria Cecília Fonseca. O Patrimônio Histórico na Sociedade Contemporânea. RIHGB, ano.166, n.428, jul/set, p.165-175. Rio de Janeiro, 2015.
MAGESTE, Leandro E. C. et. Al. Território da Serra da Capivara: conexões e sentidos do patrimônio. Em “Sentidos do Patrimônio: Parque Nacional da Serra da Capivara Comunidade São Vitor”, org. OLIVEIRA, A.; ASSIS, N.; GALVÃO NETO, A. IPHAN, p.12-25. Teresina, 2017.
MENDES, Alípio. Ouro, incenso e mirra: Narrativas históricas sobre Angra dos Reis. Angra dos Reis: Ateneu Angrense de Letras e Artes, 2009.
MENESES, Ulpiano T. B. O Campo do Patrimônio Cultural: uma revisão de premissas. Em I Fórum Nacional do Patrimônio Nacional. “Sistema Nacional do Patrimônio Cultural: Desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, 2012, Ouro Preto - MG. I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural, “Sistema Nacinonal de Patrimônio Cultural: desafios, estratégias e experiências para uma nova gestão, Ouro Preto – MG, 2009. IPHAN, vol.1, p.25-40. Brasília, 2009.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Martins Fontes, tradução de MOURA, C. A., 662p. São Paulo, 1999.
MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Zahar, 248 p. Rio de Janeiro, 2013.
NOGUEIRA, Antonio G. R.; RAMOS FILHO, Vagner S. Afinal, o que é o patrimônio?: conceitos e suas trajetórias. Em “Formação de Mediadores de Educação em Patrimônio” (ISBN 978-85-7529-951-7), projeto da Fundação Demócrito Rocha. Fascículo 1 (ISBN 978-85-7529-952-4), p. 1-16. Fortaleza – CE, c2020.
PELLINI, José R. Paisagens: práticas, memórias e narrativas. Habitus, vol.12, n.1, jan./jun., p.125-142. Goiânia, 2014.
PELLINI, José R. De imagens e gentes-rocha: arte rupestre, relacionalidade e intra-ação. Em Revista de Arqueologia, vol. 34, n.1, p.71-88, 2021.
SCHIFFER, Michael B. Archaeological Context and Systemic Context. American Antiquary, vol. 37, n.2, p.156-165. 1972.
SEYMOUR, Deni J.; SCHIFFER, Michal B. Emerging from Theoretical Anarchy in Anthropology. Oxford Handbooks Online, OI:10.1093/oxfordhb/9780199567942.013.012. Publicado em 27/05/2014.
STRATHERN, Marilyn. Property, Substance and Effect: anthropological essays on persons and things. The Athlone Press, 280p. London, New Brunswick, 1999.
TILLEY, Christopher. Phenomenological Approaches to Landscape Archaeolgy. Em “Handbook of Landscape Archaeology”, ed. DAVID B.; THOMAS J. Reimpresso por Routhledge, p.271-276. Nova York-NY, 2016.
REFERÊNCIAS AUDIOVISUAIS
AGOSTINI, Camilla; CANEDO, Clarissa; MONTEIRO, Lício C. do R.; ASSIS, Simone; MARQUES, Michael; ARAUJO, Reykel D. Temporalidades e Territorialidades no Mundo Fora das Telas. Publicado pelo canal Camilla Agostini no Youtube, edição de Ana Paula Monteiro. Publicado em 04/09/2020, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=O543zqcjesk.
MILLER, Daniel. Como conduzir uma etnografia durante o isolamento – Prof. Daniel Miller, Univ. College of London. Publicado pelo canal LISA USP no Youtube, tradução de Lucca Palmieri e legenda em português de Joaquim Antônio Silva. Publicado em 20/05/2020, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=WC24b3nzp98&t=99s.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Reykel Diniz de Araujo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.