Patrimônio arqueológico no oeste de Santa Catarina
do colecionismo ao científico
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v22i1.262Palavras-chave:
história da arqueologia, região oeste de Santa Catarina, patrimônio arqueológicoResumo
Com esse trabalho, busco relacionar as principais pesquisasarqueológicasrealizadas no oeste de Santa Catarina, os pesquisadores e a cronologia desses estudos, no período entre 1950 e 2005, analisando como esses trabalhos contribuíram para o fazer da ciênciaarqueológica nessa região. Vestígios arqueológicos passaram a ser encontrados ainda no século XIX e, especialmente, na primeira metade do século XX, quandocolonizadoreseuropeus e seus descendentes se instalam no oeste catarinense. Já em meados do século passado, tiveram início as primeiras pesquisas arqueológicas realizadas por autodidatas seguidas por trabalhos vinculados ao Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA). Nos últimos 30 anos devido a grande incidência de obras de impacto ambiental, associadas à necessidade de realização de estudos arqueológicos, houve um aumento do número de pesquisas.Com base no histórico das pesquisas e nos dados levantados, também procuro apontar como eles tem contribuído para o entendimento das sociedades pré-históricas que aqui viveram.
Downloads
Referências
AMARAL,M. M. V. 2001.Levantamento de Sítios Arqueológicos nas margens do Rio Irani/SC. Florianópolis, Relatório Final dos Estudos de Impacto Ambiental.
ARRUDA, M. P. W. 2004. Antônio Selistre de Campos: o guardador da cidade. In: Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina. A Voz de Chapecó: Artigos de Antônio Selistre de Campos de 1939 a 1952 (Série Documento 4). Chapecó, Argos, pp. 17-26.
BARRETO, C. 1999. Arqueologia brasileira:uma perspectiva histórica e comparada.Revista de Arqueologia e Etnologia (Série Suplementos), São Paulo, 3:201-212.
BARTH, F. 1997. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, P. & STREIFF-FENART, J. (org.) Teorias da Etnicidade. São Paulo, UNESP, pp. 187-227.
BECKER, Í. I. B. & SCHMITZ, P. I. 1970. Uma cerâmica de tipo Eldoradense: fase Itapiranga. In: Instituto de Pré-história/USP. Estudos de Pré-história geral e brasileira. São Paulo, Universidade de São Paulo, pp. 499-510.
BASTOS, R. L. 2006. A arqueologia pública no Brasil: novos tempos. In: MORI, V. H.; SOUZA, M. C. de;
BASTOS, R. L.; GALLO, H. Patrimônio: Atualizando o Debate. São Paulo, IPHAN, pp. 155-168.
CALDARELLI, S. B. & SANTOS, M. C. 1999-2000. Arqueologia de contrato no Brasil. Revista USP, São Paulo, 44 (1): 52-73.
CALDARELLI, S. B. (Org.). 2003. Resgate arqueológico na Faixa de Servidão da Linha de Transmissão de 138 KV Quebra-Queixo - Pinhalzinho, SC (Relatório Final). Florianópolis, Scientia Ambiental.
CALDARELLI, S. & HERBERTS, A. L. 2005. A contribuição das pesquisas no AHE Quebra-Queixo à problemática dos assentamentos em casas subterrâneas no extremo-oeste catarinense e à arqueologia Kaingang. In: MILDER, S. E. S. (Org.). Casas Subterrâneas: Anais do I Colóquio sobre Sítios Construídos. Santa Maria, Palotti, pp.85-128.
CALDARELLI, Solange Bezzera (Org.). 2007. Arqueologia Preventiva na Área de Intervenção das PCHs Plano Alto e Alto Irani, SC (Relatório Final: Atividade de Campo, de Laboratório e Educação Patrimonial). Florianópolis, Scientia Consultoria Científica.
CARBONERA, M. 2007. As coleções arqueológicas em museus municipais no oeste de Santa Catarina. Anais do XIV Congresso da Sociedade de Arqueologia (CD ROM). Florianópolis, SAB.
CARBONERA, M. 2008. A Tradição Tupiguarani no Alto Uruguai: Estudando o Acervo Marilandi Goulart. Dissertação de Mestrado. São Leopoldo, UNISINOS.
CHMYZ, I. (Ed). 1966. Terminologia Arqueológica Brasileira para a Cerâmica (Manuais de Arqueologia, 1). Curitiba, UFPR. CORTELETTI, R. 2008. Patrimônio Arqueológico de Caxias do Sul. Porto Alegre, Editora Nova Prova. DE MASI, M. & ARTUSI, L. 1985. Fase Itapiranga: sítios da tradição planáltica. Pesquisas-Antropologia, São Leopoldo, 40:99-121.
DIAS, A. S. 2003. Sistema de Assentamento e Estilo Tecnológico: Uma Proposta Interpretativa para a Ocupação Pré-colonial do Alto Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul. Tese de Doutorado. São Paulo, USP.
DUNNELL, R. C. 2006. Classificação em Arqueologia. São Paulo, Edusp.
GOULART, M. (Org.). 1987a. A Pré-História da Volta do Uvá-SC/RS: Barragem Itá. Florianópolis, UFSC/ELETROSUL.
GOULART, M. (Org.). 1987b. Culturas Indígenas do Alto Vale do Rio Uruguai-SC/RS: Barragem Itá. Florianópolis, UFSC/ELETROSUL.
GOULART, M. (Org.). 1988a. Situação Atual das Pesquisas Arqueológicas: Barragem de Itá - SC/RS. Florianópolis, UFSC/ELETROSUL.
GOULART, M. (Org.). 1988b. Síntese da Situação Atual das Pesquisas: Barragem de Itá - SC/RS. Florianópolis, UFSC/ELETROSUL.
GOULART, M. (Org.). 1997. Projeto Salvamento Arqueológico do Uruguai - Volume I. Itajaí, Universidade do Vale do Itajaí.
KOELLN, A. 1980. Porto Feliz: A História de uma Colonização às Margens do Rio Uruguai. Mondaí, Coordenadoria Municipal de Ensino.
LAVINA, R. (Org.). 2004. Relatório Final do Levantamento Arqueológico do Canteiro de Obras da UHE Foz do Chapecó - Águas de Chapecó/SC e Alpestre/RS. Criciúma, IPAT/UNESC.
MANFROI, N. M. da S. 2008. A História dos Kaingang da Terra Indígena do Xapecó (SC) nos Artigos de Antônio Selistre de Campos: Jornal A Vozde Chapecó 1939/1952. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, UFSC.
MORAIS, J. L. 1999-2000. Arqueologia da região sudeste. Revista USP, 44 (2):194-217.
OLIVEIRA, K. 2008. Estudando a Cerâmica Pintada da Tradição Tupiguarani: AColeção Itapiranga, Santa Catarina. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre, PUCRS.
PIAZZA, W. 1969. Notícia arqueológica do vale do Uruguai. Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas: Resultados Preliminares do Segundo Ano (1966-67). Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, pp. 55-70.
PIAZZA, W. 1971. Dados complementares à arqueologia do vale do rio Uruguai. Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas: Resultados Preliminares do Quarto Ano (1968-69). Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, pp.71-86.
PROUS, A. 1992. Arqueologia Brasileira. Brasília, Editora da UNB.
REIS, M. J. 2007. A Problemática Arqueológica das Estruturas Subterrâneas no Planalto Catarinense. Erechim, Habilis.
RENK, Arlene. 1997. A Luta da Erva. Chapecó, Grifos.
ROGGE, J. H. 2005. Fenômenos de fronteira: um estudo das situações de contato entre os portadores das tradições cerâmicas pré-históricas no Rio Grande do Sul. Pesquisas- Antropologia, São Leopoldo, 62:7-119.
ROHR, J. A. 1966. Pesquisas arqueológicas em Santa Catarina, os sítios arqueológicos do município de Itapiranga. Pesquisas – Antropologia, São Leopoldo, 15:21-60.
ROHR, J. A. 1968. Achados arqueológicos em Itapiranga.Pesquisas-Antropologia, São Leopoldo, 18:49-65.
ROHR, J. A. 1973. A pesquisa arqueológica no Estado de Santa Catarina. Dédalo, São Paulo, 17/18:49-65.
ROHR, J. A. 1984. Sítios arqueológicos de Santa Catarina. Anais do Museu de Antropologia da UFSC, Florianópolis, 17:77-174.
SCHMITZ, P. I. 1957. Um paradeiro guarani no alto Uruguai. Pesquisas – Antropologia, São Leopoldo, 1:122-142.
SCHMITZ, P. I. 1978. Trabalho de salvamento arqueológico nos locais das represas do alto Uruguai, RS/SC. In: ELETROSUL. Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai: Estudo de Inventário Hidroenergético. Apêndice IV e V. Florianópolis, ELETROSUL, p. 93-97.
SCHMITZ, P. I. & BECKER, I. B. 1991. Os primitivos engenheiros do planalto e suas estruturas subterrâneas: a tradição Taquara. In: SCHMITZ, P. I. (org.). Pré-história do Rio Grande do Sul (Série Documentos, 5). São Leopoldo, Instituto Anchietano de Pesquisas, pp. 67-106.
SCHMITZ, P. I. 2003. Panelas para o fogo. Anais do XII Congresso da Sociedade de Arqueologia CD ROM). São Paulo, SAB.
SCHMITZ, P. I. 2006. Assim se fazia arqueologia: entrevista com o arqueólogo Pedro Ignácio Schmitz. Cadernos do CEOM (Cultura Material), Chapecó, 24:369-394.
TEIXEIRA, J. S. (Org.). 1989. Impressões de Viagem na Província do Rio Grande do Sul: Do original “Beiträge... (1875-1887) de Maximiliano Beschoren. Porto Alegre, Martins Livraria.
TRIGGER, Bruce. 2004. História do Pensamento Arqueológico. São Paulo, Odysseus Editora.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Mirian Carbonera
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
