Sobre Arqueologia de Contrato

Autores

  • Cristóbal Gnecco
  • Adriana Schmidt Dias

Palavras-chave:

Arqueologia de contrato, modernidade, capitalismo, Brasil

Resumo

Este artigo revisa os principais argumentos usados para justificar a arqueologia de contrato no mundo. Ao analisá-los contextualmente, no entanto, estes argumentos são desnudados, revelando sua articulação com a lógica da modernidade e do capitalismo. Como estudo de caso é analisado o caso do Brasil, a partir do qual se estabelecem conclusões mais abrangentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARRETO, C. 1999/2000. A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da arqueologia no Brasil. Revista da USP, 44 (1): 32-51.

BARRETO, C. 2010. Transparência em debate. Arqueologia em Debate 2:16-18.

BEZERRA, M. 2008. Bicho de nove cabeças: os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia 21(2): 139-154.

DIAS, A. S. 2010. Caminhos cruzados? Refletindo sobre os parâmetros de qualidade da prática arqueológica no Brasil. Arqueologia em Debate, 2:14-15.

ESTEVA, G. 1996. Desarrollo. In: Diccionario del desarrollo. Una guía del conocimiento como poder, editado por Wolfgang Sachs, pp 52-78. Pratec, Lima.

FAORO, R. 1976. Os donos do poder. Editora Globo, Rio de Janeiro.

FERRIS, N.; WELCH, J. 2014. New worlds: ethics in contemporary North American archaeological practice. In: Ethics and archaeological praxis, editado por Cristóbal Gnecco e Dorothy Lippert, pp 69-92. Springer, Nova York.

FREYRE, G. 1959. Ordem e Progresso. José Olympio Editora, Rio de Janeiro.

FUNARI, P. P. A., 1989. Brazilian archaeology and world archaeology: some remarks. World Archaeological Bulletin 3:60-68.

FUNARI, P. P. A, 1992. La arqueología en Brasil: política y academia en una encrucijada. In. Arqueología en America Latina hoy, editado por Gustavo Politis, pp 57-69. Banco Popular, Bogotá.

FUNARI, P. P. A, 1995. Mixed features of archaeological theory in Brazil. In. Theory in archaeology: a world perspective, editado por Peter Ucko, pp 236-249. Routledge, Londres.

HAMILAKIS, Y., 2007. From ethics to politics. In. Archaeology and capitalism: from ethics to politics, editado por Yannis Hamilakis e Philip Duke, pp 15-40. Left Coast Press, Walnut Creek

MICELI, S., 1995a. O cenário institucional das Ciencias Sociais no Brasil. In. Historia das Ciências Sociais no Brasil – Vol. 2, organizado por Sergio Miceli, pp 7-24. FAPESP/Editora Sumaré, São Paulo.

MICELI, S., 1995b. A Fundação Ford e os cientistas sociais no Brasil (1962-1992). In. Historia das Ciências Sociais no Brasil – Vol. 2, organizado por Sergio Miceli, pp 339-395. FAPESP/Editora Sumaré, São Paulo.

MONTICELLI, G., 2010. Deixe estar: patrimônio, arqueologia e licenciamentos ambietais. Edipucrs, Porto Alegre.

MOTTA, R. P., 2014. As universidades e o regime militar. Zahar Editora, Rio de Janeiro.

O’NEILL, J., 2001. Building better global economic BRICs. Global Economics, Paper 66.

POLANYI, K. 1997 [1944]. La gran transformación. La Piqueta, Madrid.

ROCHA, B.; JACOME, C.; STUCHI, F.; MONGELÓ, G.; 2013. Arqueologia pelas gentes: um manifesto. Constatações e posicionamentos críticos sobre a arqueologia brasileira em tempos de PAC. Revista de Arqueologia 28(1):130-140.

SCHAAN, D. 2009. A arqueologia brasileira nos trinta anos da SAB. In: Construindo a arqueologia no Brasil: a trajetória da Sociedade de Arqueologia Brasileira, editado por Denise Schaan e Marcia Bezerra, pp. 277-295. SAB/GK Noronha Editora, Belém.

SILVA, A., 2013. Brasil, potencia emergente: desafios do desenvolvimento e da inserção internacional. In: BRICs: as potencias emergentes, editado por Paulo Visentini, Gabriel Adam, Maíra Vieira, André Silva e Analúcia Pereira, pp. 123-161. Rio de Janeiro, Editora Vozes.

VISENTINI, P., 2013. A projeção internacional do Brasil (1930-2012). Rio de Janeiro, Elsevier.

VISENTINI, P.; SILVA, A., 2010. Brazil and the economic, political, and environmental multilateralism: the Lula years (2003-2010). Revista Brasileira de Política Internacional 53:54-72.

WILSON, D.; PURUSHOTHAMAN, R., 2003. Dreaming with BRICs: the path to 2050. Global Economics, Paper 99.

WYLIE, A. 2002. Thinking from things. Essays in the philosophy of archaeology. University of California Press, Berkeley.

ZANETTINI, P. 2010. Qual futuro desejamos para a arqueologia no Brasil? Arqueologia em Debate 2:19-22.

ZHOURI, A.; OLIVEIRA, R. 2007. Desenvolvimento, conflitos sociais e violência no Brasil rural: o caso das usinas hidrelétricas. Ambiente & Sociedade X(2):119-135.

Downloads

Publicado

2015-12-30

Como Citar

GNECCO, Cristóbal; SCHMIDT DIAS, Adriana. Sobre Arqueologia de Contrato. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 28, n. 2, p. 03–19, 2015. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/425. Acesso em: 18 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)