Los Quilombos en la diáspora y el papel de la Arqueología: luchas y desafíos históricos, un escrito en primera persona

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v37i2.1150

Palabras clave:

quilombo, autoarqueología, diáspora

Resumen

La existencia de remanentes de quilombolo está atravesada por cuestiones de raza y racismo, vulnerabilidades sociales, culturales e históricas. Con esta base, relato mi historia personal como quilombola, en que se presentan gran parte de los discursos registrados durante mi estudio de campo en quilombo por América. Considero que el papel social de toda ciencia u organización es promover reflexiones que apunten a proporcionar cambios sociales, políticos, económicos y de comportamiento, y no es distinto con la arqueología. Aunque lejos de una arqueología afrocentrada, todavía estamos mucho más cerca que antes. Creo que la arqueología pública tiene entre sus premisas este “mensaje”, también llamado autoarqueología por Engmann e Irislane Moraes; concepto que al ser aplicado permite comprender los procesos de investigación arqueológica y, sobre todo, reconocer y ejercer el papel social de la arqueología. Por ello, en este artículo presento reflexiones planteadas a partir de mis existencias como quilombola negra e investigadora arqueóloga, y uso esta perspectiva de luchas y estrategias que experimento en la academia y fuera de ella. Utilizo investigadores epistemológicos que se preocupan por comprender el papel social de las ciencias humanas, incluida la arqueología, como Moraes, Kabengele Munanga, Abdias do Nascimento, Lélia Gonzales, Milton Santos y muchos otros.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosinalda Corrêa da Silva Simoni, Universidade Estadual de São Paulo

Quilombola, doutora em Ciências da Religião, mestre em Arqueologia e graduada em história. Atualmente é professora (convidada na Universidade Federal do Tocantins (UFT), pesquisadora bolsista do PDPG-Pós-Doutorado Estratégico na Pontifícia Universidade Católica Goiás (PUC Goiás), e doutoranda em História na Universidade Estadual de São Paulo “Júlio de Mesquita Filho” (PPGH-Unesp). É diretora fundadora da Tekoha Pesquisas, co-fundadora da RELFET, Rede Latino-Americana e Caribenha de Pesquisadores sobre Feminismos de Terreiros, militante dos movimentos de mulheres negras, de quilombolas e de religiões de matriz africana, integrante da NEGRARQUEO, ABPN e outros grupos de pesquisas. Parte das reflexões abordadas nesse artigo foram desenvolvidas no âmbito da Fundação Aroeira e da Tekohá Pesquisas Patrimoniais.

Citas

ALMEIDA, Fabio. Terra de Quilombo: arqueologia da resistência e etnoarqueologia no territótio Mandira – município de Cananéia / SP. São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), dissertação de mestrado, 2012.

BEZERRA, Marcia. Os Sentidos Contemporâneos das Coisas do Passado: Reflexões a partir da Amazônia. Revista de Arqueologia Pública, n.7, julho 2013. Campinas: LAP/NEPAM/UNICAMP.

EVARISTO, Conceição. Olhos D’agua. Tempo de nos aquilombar. In: Jornal O Globo, Rio de Janeiro, 31 dez. 2019.

EPPERSON, Terrence. Critical Race Theory and the Archaeology of the African Diaspora. Historical Archaeology volume 38, pag.101–108, https://doi.org/10.1007/BF03376636, , 2004.

FANON, Frantz; Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato da Silveira. Salvador: EDUFBA, 2008.

FUNARI, Pedro P. A arqueologia de Palmares. In João Reis e Flávio Gomes (orgs.). São Paulo: Companhia das Letras, pp. 26-51, 1996.

GONZALEZ, Lélia. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje. Anpocs. São Paulo, 1984.

GONZALEZ, Lélia. “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro: Ed. Global, Nº. 92/93, 1988.

GONZALEZ, Lélia. “O movimento negro na última década”. In: GONZALEZ, Lélia & Hasenbalg, Carlos. Lugar de negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982a, p. 09-66.

GOMES, F.S. & REIS, J.J. Liberdade por um fio: História dos quilombos no Brasil. 3 ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

GOMES, F.S. & REIS, J.J. “Racismo e sexismo na cultura brasileira”. Revista Ciências Sociais Hoje. Anpocs. São Paulo, 1984.

GILROY, Paul. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Trad. Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-asiáticos (2a edição), 2012.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019. 244 p.

MACHADO, Adilbênia. F. ODUS: Filosofia Africana para uma metodologia afrorreferenciada. Voluntas, Santa Maria, v. 10, p. 03- 25, set. 2019. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/voluntas/article/view/39952>. Acesso em: 21 set 2020.

MOORE, Carlos. Abdias do Nascimento e o surgimento de um panafricanismo contemporâneo global. In: Nascimento, Abdias do. O Brasil na mira do panafricanismo. Salvador: CEAO/ EDUFBA, 2002.

MORAES Irislane. Arqueologia “na flor da terra” quilombola: ancestralidade e movimentos Sankofa no território dospovos do Aproaga – Amazônia paraense, Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-Graduação de antropologia e arqueologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Área de Concentração: Arqueologia Linha de Pesquisa: Arqueologia do Mundo Moderno e Contemporâneo. BH 2021.

MOREIRA, Núbia Regina. A organização das feministas negras no Brasil. Vitória da Conquista-BA: Edições UESB, 2011.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: Usos e Sentidos, 2ª ed. São Paulo: Ática, 1988.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: Identidade nacional Versus Identidade Negra. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999.

MUNANGA, Kabengele. A identidade negra no contexto da globalização. In: Ethnos Brasil, Ano I – nº 1, março de 2002, pp.11-20. – UNESP.

NASCIMENTO, Beatriz. A mulher negra no mercado de trabalho. Jornal A Última Hora, Rio de Janeiro, 25 jul. 1976.

NASCIMENTO, Abdias do. O Brasil na mira do panafricanismo. Salvador: CEAO/ EDUFBA, 2002.

NASCIMENTO, Abdias do. (1982[1968]). O negro revoltado, 2ª ed. Rio de Janeiro: Trechos do Prefácio do livro O Quilombismo, 2ª ed. (Brasília/ Rio: Fundação Cultural Palmares/ OR Editora, 2002).

NASCIMENTO, Abdias do. O Quilombismo: documentos de uma militância panafricanista. 3a ed. rev. São Paulo: Editora Perspectiva; Rio de Janeiro: Ipeafro, 2019.

NOGUEIRA, Renato. UBUNTU COMO MODO DE EXISTIR: Elementos gerais para uma ética afroperspectivista. Revista da Ass. Bra. De Pesq. Negros (ABPN) v. 3, n. 6, nov. 2011 – fev. 2012, p. 147-150.

NOGUEIRA, Renato. A ética da serenidade O caminho da barca e a medida da balança na filosofia de Amenemope. In: Ensaios Filosóficos. Vol. VIII – dezembro/2013. pp. 139-155.

OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira- UFC. 2005. 353f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2005.

RIBEIRO, Ronilda Iyakemi. Alma africana no Brasil. Os iorubás. São Paulo: Oduduwa, 1996.

SANKOFA. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano VI, No XII, dezembro/2013.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec,1996

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das Ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais: 63, outubro, 2002, p.237-280.

SIMONI, Rosinalda Corrêa da Silva. Congada da Vila João Vaz em Goiânia (GO): memória e tradiçãoa. Tese (Doutorado) –Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2017. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3835. Acesso em: 5 jul 2023.

TRECCANI, Girolamo Domenico Terras de Quilombo: caminhos e entraves do processo de titulação / Girolamo Domenico Treccani –Belém: Secretaria Executiva de Justiça. Programa Raízes, 2006, 354 p. Inclui bibliografia 1. HISTÓRIA – Escravidão – NEGROS. 2. TERRAS QUILOMBOLAS – Titulação – Pará. 3. PROGRAMA RAÍZES – Cultura. I Título. II Autor CDD 22 ed.: 98

Publicado

2024-05-15

Cómo citar

CORRÊA DA SILVA SIMONI, Rosinalda. Los Quilombos en la diáspora y el papel de la Arqueología: luchas y desafíos históricos, un escrito en primera persona. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 37, n. 2, p. 30–43, 2024. DOI: 10.24885/sab.v37i2.1150. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/1150. Acesso em: 2 oct. 2025.