Explorando equivocaciones en la intersección de la construcción social de identidades de género y sexualidades en el arte rupestre

Autores/as

  • Luz Bispo Lima Universidade federal do piaui/mestranda

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v38i1.1212

Palabras clave:

Arqueología queer, Estudios de género, Arte rupestre, Teoría queer

Resumen

Este artículo analiza las interpretaciones equivocadas del arte rupestre del Parque Nacional de la Serra da Capivara, Brasil, desde la perspectiva de la teoría queer y los estudios de género. Su objetivo es analizar cómo las construcciones sociales de género y sexualidad han sido mal interpretadas en estudios anteriores, especialmente, en lo que respecta a la diversidad sexual y de género. La investigación adopta un enfoque crítico y bibliográfico, revisando obras que aplican la teoría queer a la arqueología. El enfoque se centra en las representaciones de falos y vulvas en el arte rupestre, examinando cómo estas interpretaciones se alinean o divergen de las teorías contemporáneas sobre género y sexualidad. Los análisis previos del arte rupestre revelaron una lectura anacrónica al proyectar conceptos modernos de género y sexualidad sobre culturas prehistóricas. Este estudio destaca la superficialidad de estas interpretaciones, que sugieren prácticas queer sin una base teórica robusta, cuestionando la validez de asociar estas representaciones con identidades sexuales contemporáneas. Este artículo concluye que las interpretaciones del arte rupestre carecen de una base teórica coherente sobre género y sexualidad, lo que resulta en distorsiones significativas. De manera crítica, cuestiona la difusión de estas lecturas erróneas, advirtiendo sobre el riesgo de perpetuar discursos LGBTfóbicos y sin fundamento en el campo arqueológico. La investigación es fundamental para revisar las interpretaciones arqueológicas a la luz de los estudios queer y de género, corrigiendo visiones anacrónicas y promoviendo una comprensión más inclusiva y rigurosa de las representaciones culturales prehistóricas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BANDEIRA, Arkley Marques. A teoria queer em uma perspectiva brasileira: escritos para tempos de incertezas. Revista Arqueologia Pública, v. 13, n. 1 [22], p. 34-53, 2019.

BANDEIRA, Arkkley Marques. Derrubando os muros para construir pontes: a arqueologia brasileira e a teoria queer. Poliética, v. 8, n. 2, p. 53-81, 2020.

BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CHODOROW, Nancy. Family structure and feminine personality. In: TUANA, Nancy; TONG, Rosemarie Putnam (eds.). Feminism and philosophy: essential readings in theory, reinterpretation, and application. Londres (UK): Routledge, 2018. p. 199-216.

CONKEY, Margaret W.; GERO, Joan M. Programme to practice: gender and feminism in archaeology. Annual Review of Anthropology, v. 26, p. 411-437, 1997.

DE BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.

DE LAURETIS, Teresa. Technologies of gender: essays on theory, film, and fiction. Bloomington (US): Indiana University Press, 1987.

DE LAURETIS, Teresa; SILVA, Gabriel Bosco Vaz da; SOUZA, Leonardo Lemos de. Gênero e teoria queer. Albuquerque, v. 13, n. 26, p. 165-176, 2021.

ESCÓRCIO, Eliana Möller. Pescadores-coletores do litoral do estado do Rio de Janeiro: um olhar sobre idade e gênero. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.

FERREIRA, Lúcio Menezes; FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Arqueologia como prática política. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, v. 4, n. 1, p. 9-12, 2009.

FIRMINO, Flávio Henrique; PORCHAT, Patricia. Feminismo, identidade e gênero em Judith Butler: apontamentos a partir de “problemas de gênero”. DOXA: Revista Brasileira de Psicologia e Educação, v. 19, n. 1, p. 51-61, 2017.

FOUCAULT, Michel. The history of sexuality: An introduction. [S. l.]: Vintage, 1990.

RUBIN, Gayle. The Traffic in Women: Notes on the ‘Political Economy’of Sex. In: REITER, Rayna (Ed.). Toward an Anthropology of Woman. New York: Monthly Review Press, 1975. p. 157-210.

GILCHRIST, Roberta. Gender and archaeology: contesting the past. Londres (UK): Routledge, 2012.

GOMES, Francisco. Arqueologia e gênero(s): de strange bedfellows a um paradigma de leitura crítica do Passado. Revista Sapiens, v. 5, p. 6-30, 2011.

GONTIJO, Fabiano de S.; SCHAAN, Denise P. Sexualidade e teoria queer: apontamentos para a arqueologia e para a antropologia brasileiras. Revista de Arqueologia, v. 30, n. 2, p. 51-70, 2017.

GROSSI, Miriam Pillar. Gênero, violência e sofrimento. Antropologia em Primeira Mão, n. 6, p. 1-22, 1998.

HARTEMANN, Gabby. Nem ela, nem ele: por uma arqueologia (trans*) além do binário. Revista de Arqueologia Pública, v. 13, n. 1, p. 99-115, 2019.

HODDER, Ian. Multivocality and social archaeology. In: HABU, Junko; FAWCETT, Clare; MATSUNAGA, John M. (eds.). Evaluating multiple narratives: beyond nationalist, colonialist, imperialist archaeologies. Nova York: Springer, 2008. p. 196-200.

JUSTAMAND, Michel. O Brasil desconhecido: as pinturas rupestres de São Raimundo Nonato, Piauí. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.

JUSTAMAND, Michel; FUNARI, Pedro Paulo A. Representações da sexualidade e dos falos: nas cenas rupestres de São Raimundo Nonato-Piauí muito antes de 1500. Revista Sodebrás, v. 9, n. 99, p. 53-56, 2014.

JUSTAMAND, Michel; FUNARI, Pedro Paulo A. Representações das genitálias femininas e masculinas nas pinturas rupestres no Parque Nacional Serra da Capivara, PI, Brasil. Anuario de Arqueología, v. 8, p. 29-44, 2016.

JUSTAMAND, Michel; FUNARI, Pedro Paulo A.; ALARCÓN-JIMÉNEZ, Andrés. Arqueologia da sexualidade: representações das genitálias femininas e masculinas nas pinturas rupestres no Parque Nacional Serra da Capivara. São Paulo: Alexa Cultural, 2016.

JUSTAMAND, Michel et al. Representações de práticas sexuais nos registros rupestres do Parque Nacional Serra da Capivara – PNSC/PI–Brasil. Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade, n. 18, p. 274-291, 2017.

JUSTAMAND, Michel et al. A presença de possíveis relações homoafetivas na arte rupestre do Parque Nacional Serra da Capivara/PI, Brasil. Revista de História da Arte e da Cultura, v. 2, n. 2, p. 79-99, 2021a.

JUSTAMAND, Michel et al. Novas notas sobre formas da sexualidade ancestral nas rochas do Parque Nacional Serra da Capivara–PNSC/PI. Studies in Social Sciences Review, v. 2, n. 2, p. 115-129, 2021b.

JUSTAMAND, Michel et al. Aceita que dói menos: as relações homoafetivas presentes nas cenas rupestres do PNSC/PI-Brasil. SOMANLU – Revista de Estudos Amazônicos, v. 22, n. 1, p. 57-93, 2022.

JUSTAMAND, Michel et al. The representations of ancestral sexuality in rock art, Serra da Capivara National Park, Piauí, Brazil. Anuario de Arqueología, v. 15, p. 9-17, 2023.

KELLY, Joan. The doubled vision of feminist theory: a postscript to the “Women and Power” conference. Ann Arbor (US): Michigan Publishing, 1979.

LIMA, Dhara Rodrigues. Arqueologia de Gênero e Arqueologia Feminista: Termos de Diferença e Termos que Aproximam. In: SAB Nordeste 2020 (Ed.). Caderno de Resumos. João Pessoa: Sociedade de Arqueologia Brasileira, 2020.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, história e educação: construção e desconstrução. Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 101-132, 1995.

LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Estudos Feministas, v. 9, p. 541-553, 2001.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões teórico-metodológicas. Educação em Revista, n. 46, p. 201-218, 2007.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas. Pro-posições, v. 19, p. 17-23, 2008.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Rio de Janeiro: Autêntica, 2018.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, n. 9, p. 73-102, 2008.

MAIHOFER, Andrea. O gênero como construção social-uma consideração intermediária. Revista Direito e Práxis, v. 7, n. 15, p. 874-888, 2016.

MARTÍ, Ruth Falcó. La arqueología del género: espacios de mujeres, mujeres con espacio. Alacant: Centro de Estudios sobre la Mujer, 2003.

MISKOLCI, Richard. Corpos elétricos: do assujeitamento à estética da existência. Revista Estudos Feministas, v. 14, n. 3, p. 681-693, 2006.

MISKOLCI, Richard. A teoria queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, n. 21, p. 150-182, 2009a.

MISKOLCI, Richard. Abjeção e desejo. Afinidades e tensões entre a teoria queer e a obra de Michel Foucault. In: RAGO, Margareth; VEIGA-NETO, Alfredo (orgs.). Para uma vida não fascista. Belo Horizonte: Autêntica, 2009b. p. 325-338.

MISSE, Michel. O estigma do passivo sexual. Rio de Janeiro: Achiamé-Socii, 1979.

NICODEMOS, Nayara Kallyne Quirino Ferreira. “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”: um debate acerca da identidade social da mulher. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social) – Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2021.

OLIVEIRA, Débora. Casamento homoafetivo: quem são os deputados que votaram contra e favor. Correio Braziliense, Brasília, DF, 10 out. 2023.

ORTNER, Sherry. Symbols, gender, practice. In: MOORE, Jerry D. Visions of culture: an introduction to anthropological theories and theorists. Lanham (US): Altamira Press, 2004.

PAGNOSSI, Nádia Carrasco. Construindo uma arqueologia de gênero. Revista de Arqueologia Pública, v. 11, n. 1, p. 50-66, 2017.

PELÚCIO, Larissa. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea, v. 2, n. 2, p. 395-418, 2012.

PELÚCIO, Larissa. Traduções e torções ou o que se quer dizer quando dizemos queer no Brasil?. Revista Periódicus, v. 1, n. 1, p. 68-91, 2014.

PERLONGHER, Néstor Osvaldo. O negócio do michê: a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1987.

PESSIS, A. M. Método de interpretação da arte rupestre pré-histórica: análise preliminar da ação. Revista de Arqueologia, v. 2, n. 1, p. 47-58, 1984.

PESSIS, Anne-Marie. Imagens da pré-história: Parque Nacional Serra da Capivara. São Raimundo Nonato: FUNDHAM, 2003.

PESSIS, Anne-Marrie. Arqueologia de gênero: teoria e fato arqueológico. Clio (Série Arqueológica), v. 18, p. 11-25, 2005.

PESSIS, Anne-Marie; CISNEIROS, Daniela; MUTZENBERG, Demétrio. Identidades gráficas nos registros rupestres do Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí, Brasil. Revista Fumdhamentos, v. 15, n. 2, p. 33-54, 2018.

RAGO, Margareth. Descobrindo historicamente o gênero. Cadernos Pagu, n. 11, p. 89-98, 1998.

RIBEIRO, Loredana. Sobre pinturas, gravuras e pessoas – ou os sentidos que se dá à arte rupestre. Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas, v. 11, n. 20-21, p. 157-182, 2009.

RIBEIRO, Loredana et al. A saia justa da arqueologia brasileira: mulheres e feminismos em apuro bibliográfico. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 3, p. 1093-1110, 2017.

RUBIN, Gayle. The “political economy” of sex. Feminist Anthropology: a reader, v. 87, 2009.

SAFFIOTI, Heleieth. Diferença ou indiferença: gênero, raça/etnia, classe social. Políticas Públicas e Igualdade de Gênero. Cadernos da Coordenadoria Especial da Mulher, n. 8, p. 35-42, 2004.

SCOTT, Joan Wallach; LOURO, Guacira Lopes; SILVA, Tomaz Tadeu da. Gênero: uma categoria útil de análise histórica de Joan Scott. Educação & realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995.

PELÚCIO, Larissa. Traduções e torções ou o que se quer dizer quando dizemos queer no Brasil?. Revista Periódicus, v. 1, n. 1, p. 68-91, 2014.

SWAIN, Tania Navarro. Feminismo e lesbianismo: a identidade em questão. cadernos pagu, n. 12, p. 109-120, 1999.

TREVISAN, João Silvério. Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Record, 2000.

TRIGGER, Bruce G. “Alternative archaeologies” in historical perspective. In: HABU, Junko; FAWCETT, Clare; MATSUNAGA, John M. (eds.). Evaluating multiple narratives: beyond nationalist, colonialist, imperialist archaeologies. Nova York: Springer, 2008. p. 187-195.

VERAS, Elias Ferreira; PEDRO, Joana Maria. Os silêncios de Clio: escrita da história e (in) visibilidade das homossexualidades no Brasil. Revista Tempo e Argumento, v. 6, n. 13, p. 90-109, 2014.

VOSS, Barbara L. Feminisms, queer theories, and the archaeological study of past sexualities. In: INSOLL, Timothy (ed.). The archaeology of identities. Londres (UK): Routledge, 2007. p. 138-150.

WICHERS, Camila Azevedo de Moraes. Narrativas arqueológicas e museológicas sob-rasura: provocações feministas. Revista de Arqueologia, v. 30, n. 2, p. 35-50, 2017.

WICHERS, Camila Azevedo de Moraes. A arqueologia e a produção de narrativas sobre gênero e sexualidade: entre silenciamentos e estereótipos. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 12., 2021, Florianópolis. (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2021.

WYLIE, Alison. The engendering of archaeology refiguring feminist science studies. Osiris, v. 12, p. 80-99, 199

Publicado

2025-01-31

Cómo citar

BISPO LIMA, Luz. Explorando equivocaciones en la intersección de la construcción social de identidades de género y sexualidades en el arte rupestre. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 38, n. 1, p. 86–107, 2025. DOI: 10.24885/sab.v38i1.1212. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/1212. Acesso em: 20 sep. 2025.

Número

Sección

Artigo