Geoarqueologia dos sítios paleoíndios na formação sedimentar Touro Passo
processos de formação e pertubação pós-deposicional
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v32i1.578Palavras-chave:
Geoarqueologia, Formação Touro Passo, PaleoíndioResumo
Esta investigação apresenta alguns resultados obtidos durante os estudos geoarqueológicos realizados na localidade Touro Passo, município de Uruguaiana, Brasil. Ali foram relocalizados os sítios paleoíndios estudados pela equipe do Programa de Pesquisas Paleoindígenas - PROPA (1972-1978) - Smithsonian Institution e foram reconhecidos novos sítios de interesse geoarqueológico e paleontológico. Os sítios estão situados em planícies aluviais do Rio Uruguai e do Arroio Touro Passo, correspondem a transição Pleistoceno tardio - Holoceno temprano. Neste artigo foram selecionados 3 sítios para discutir os estudos geoarqueológicos intensivos na sub-bacia do Arroio Touro Passo, são eles: Barranca Grande, RS-I-66: Milton Almeida y Comis II. O enfoque geoarqueológico permitiu a compreensão da sequência estratigráfica e dos processos de formação e perturbação pós-deposicional dos sítios arqueológicos em ambiente fluvial. Além de oferecer novas datações 14C para a área de estudo.
Downloads
Referências
ANTON, D. 1975. Evolución Geomorfológica del Norte del Uruguay. Dirección de Suelos y Fertilizantes, Ministerio de Agricultura y Pesca. Montevideo p.1-22.
AUSTRAL, A. 1995. Los cazadores del sitio estratificado Pay Paso hace 10,000 años. En Arqueología en el Uruguay, editado por M. Consens, J.M. López and C. Curbelo: 212-218. Montevideo.
BERNER, R.E. 1980. Early Diagenesis, A Theoretical Approach. Princeton: Princeton University Press. New Jersey.
BINFORD. L.R. 1982. The Archaeology of Place. Journal of Anthropological Archaeology 1:5-31.
BIGARELLA, J.J. 1971. Variações climáticas no Quaternário Superior do Brasil e sua datação radiométrica pelo método do Carbono 14. São Paulo, Instituto de Geografia da USP, (Série Paleoclimas, 1).
BOMBIN, M. 1976. Modelo Paleoecológico evolutivo para o neoquaternário da região da Campanha-Oeste do Rio Grande do Sul (Brasil) a Formação Touro Passo, seu conteúdo fossilífero e a pedogênese pós-deposicional. Comunicações do Museu de Ciências. PUCRS. Porto Alegre, v.15, 190p.
BUTZER, K. W. 1982 Archaeology as Human Ecology. Method and Theory for a Contextual Approach. Cambridge University Press, Cambridge.
BROWN, A.G. 1997. Alluvial Geoarchaeology. Cambridge University Press, Cambridge. COARD, R. (1999): One Bone, Two Bones, Wet Bones, Dry Bones: Transpon Potentials Under Experimental Conditions. Journal of Archaeological Science. 26:1369-1375.
CASTIÑEIRA C. y J. C. Fernicola 2011.Tefrocronología y reconstrucción paleoclimática para el Holoceno Medio en la región Norte de Uruguay. Anales de Arqueología y Etnología, 56-60:225-246, Mendoza.
CASTIÑEIRA, C. L. 2008. Aspectos de Colonización Humana Prehistórica Del Noroeste Del Uruguay.Tesis Doctoral. Facultad de Filosofia y Letras, Universidad de Buenos Aires.
DIAS, A. S. Y A. L. JACOBUS. 2003. Quão Antigo é o Povoamento do Sul do Brasil? Revista do CEPA, 27 (38): 39-67.
DIAS, A. S. 2003. Sistemas de assentamento e estilo tecnológico: uma proposta interpretativa para a ocupaçao pré-colonial do alto vale do rio dos Sinos, Rio Grande do Sul. Tesis doctoral inédita. MAE, USP. São Paulo.
DIAS, A. S. 2007. Da tipologia a tecnologia: reflexões sobre a variabilidade das indústrias líticas da Tradição Umbu. En: Das pedras aos homens: tecnologia lítica na arqueologia brasileira, editado por L. Bueno y A. Isnardis, pp: 33-66. Argumentum Editora Ltda., Belo Horizonte.
ERTHAL, F. 2007. Assinaturas Tafonômicas e Fidelidade Quantitativa de Moluscos da Formação Touro Passo (PLEISTO-HOLOCENO), Brasil. Dissertação de Mestrado em Biodiversidade Animal/UFSM.
FAVIER DUBOIS, C. 2000. La geoarqueologia y los procesos de formación del registro. En: Las perspectiva interdisciplinaria en la arqueología contemporánea, editado por Hugo Nami, Arqueologia Contemporánea, 6:123-141.
FERRING, C. R. 1982. The Late Holoceneprehistory of Delaware Canyon, Oklahoma. Contributions in Archaeology No. 1, Denton, Texas: Institute of Applied Sciences, North Texas State University.
FERRING, C. R. 1986. Rate of fluvial sedimentation: Implications for archaeological variability. Geoarchaeology, 1, 259-274.
FERRING C. R. 1987. Geoarchaeology of site 41CO141, a late Holocene locality in the Upper Trinity Basin, Cooke County, Texas. In: Prikryl DJ and Yates BC (eds) Test Excavations at 41CO141, Ray Roberts Reservoir, Cooke County, Texas. Denton: Institute of Applied Sciences, North Texas State University, pp. 19–52.
FIDALGO, F. et al. 1975. Geología Superficial de la Llanura Bonaerense. En: Geología de la Provincia de Buenos Aires, 6º Congreso Geológico Argentino, Relatorio: 103-138. Bahía Blanca.
GUIDON, N.1989. Misión de Rescate Arqueológico de Salto Grande. República Oriental del Uruguay, Tomo 1, Primera Parte. Ministerio de Educación y Cultura, Montevideo.
HASSAN, F. 1978. Demographic archaeology, in M.Schiffer, Ed., Advances in archaeological method andtheory, pp. 49- 103. New York: American Press.
HILBERT, K. 1985. Archãologishe Fundplãtze des Río Uruguay, Tigre und des Mandiyú, Republik Uruguay. Beitrage Zur Allegemeinen und Vergleichenden Archaologie, Band 7: 447-561. Sonderdruck.
HILBERT, K. 1991. Aspectos de la Arqueologıa en el Uruguay. Verlang Philipp Von Zabern. Mainz Am Rhein.
HOLLIDAY, V.T.1983. Guidebook to the Central Llano Estacado. Friends of the Pleistocene South- Central Cell Field Trip, Lubbock, Texas: ICASALS and the Museum, Texas Tech University.
KERBER, L. 2008. Paleovertebrados e Considerações Tafonômicas da Formação Touro Passo (Pleistoceno Superior), Oeste do Rio Grande do Sul. Monografia de conclusão do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS.
KERBER, L.; OLIVEIRA, E.V. 2008. Fósseis de vertebrados da Formação Touro Passo (Pleistoceno Superior), Rio Grande do Sul, Brasil: atualização dos dados e novas contribuições. Gaea, 4(2):49-64. Unisinos.
KERBER, L.; OLIVEIRA, E.V. 2009. Paleontologia e aspectos geológicos das sucessões do final do Neógeno no sudoeste do Rio Grande do Sul, Brasil. Gaea 5(1): 21-34. Unisinos.
KUKAL, Z. 1971. Geology of Recent Sediments. Academic, Press London. 490pp.
MARCHIORI, J.N.C. & Alves, F. da S. 2011. O inhanduvá (Prosopis ffinis S preng.) no Rio Grande do Sul. 8-Aspectos fitogeográficos. Balduinia, Santa Maria, 29: 1-8.
MARTÍNEZ, S., UBILLA, M., 2004. El Cuaternario de Uruguay. In: Veroslavsky, G., Ubilla, M., Martínez, S. (eds.), Cuencas sedimentarias de Uruguay: Geología, paleontología y recursos naturales. Cenozoico, DIRAC, Montevideo, pp. 195-228.
MILDER, S. E.1994. A fase Ibicuí: uma revisão arqueológica, cronológica e estratigráfica. (Dissertação de Mestrado). IFCH/PUCRS. 136 p.
MILDER, S. E.1995. Uma breve análise da fase arqueológica Ibicuí. Revista do CEPA, 19(22): 41-63
MILLER, E. Th. 1987. Pesquisas Arqueológicas Paleoindígenas no Brasil Ocidental. Estudos Atacameños, n. 8, (especial) San Pedro de Atacama: Universidad del Norte, p.37- 61.
MILLER, E. Th. 1972-1978. Relatório de Campo das Pesquisas Realizadas nos sítios paleoindígenas /PROPA. Documentação Inédita arquivo MARSUL.
MILLER, E. Th. 1976. Resultados preliminares das pesquisas paleoindígenas no Rio Grande do Sul. In: Congresso internacional de Americanistas, vol. III. p. 483-491. México (1974).
MILLER, E. Th. 1969a Pesquisas arqueológicas efetuadas no noroeste do Rio Grande do Sul (Alto Uruguai). PRONAPA 2. Publicações Avulsas do Museu Paranaense Emilio Goeldi 10: 33-46.
MILLER, E. Th. 1969b. Pesquisas arqueológicas efetuadas no oeste do Rio Grande do Sul (Campanha-Missões). In: SIMÕES, M. (Ed.). Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas: resultados preliminares do terceiro ano (1967-1968). Belém, Publicações Avulsas do Museu Paraense Emílio Goeldi, 13: 13-30.
OLIVEIRA, E.V. 1996. Mamíferos Xenarthra (Edentata) do Quaternário do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ameghiniana, 33(1):111-128
RAMBO, B. 1956. A fisionomia do Rio Grande do Sul. 2ed. Selbach, Porto Alegre.
REINECK, H.E., & Singh, I.B. 1980. Depositional sedimentary environments: With reference to terrigenous clastics. New York: Springer-Verlag.
SCHIFFER, M.B. 1987. Formation Processes of the Archaeological Record. University of New Mexico Press, Albuquerque.
SCHIFFER, M.B.1983. Toward the identification of formation processes. American Antiquity 48, 675 - 706.
SCHIFFER, M.B. et al. 1978. The design of archaeological survey. World Archaeology 10: 1-28.
STAFFORD, C.R. 1994. Structural Changes in Archaic Landscape Use in the Dissected Uplands of Southwestern Indiana. American Antiquity 59:219-237.
SUÁREZ, R. 2011. Arqueología Durante la Transición Pleistoceno-Holoceno en Uruguay - Componentes Paleoindios, Organización de la tecnología Lítica y Movilidad de los Primeros Americanos. British Archaeological Research, BAR International Series. Oxford. England.
SUÁREZ, R. 2010. Arqueología Durante la Transición Pleistoceno-Holoceno: Componentes Paleoindios, Organización de la tecnología Lítica y Movilidad de los Primeros Americanos en Uruguay. (Tesis Doctoral en Ciencias Naturales). Universidad Nacional de La Plata.
SUÁREZ, R. Y J.M. LÓPEZ. 2003. Achaeology of the Pleistocene-Holocene transition in Uruguay: an overview. Quaternary International 109-110: 65-76.`
UBILLA, M.1996. Paleozoología del Cuaternário continental de la Cuenca Norte del Uruguay: Biogeografia, Cronologia y aspectos climático-ambientales. Tesis Doctoral, Universidad de la República, Montevideo, 232 p.
VIDAL, POUEY V. 2018. La Ocupación Cazadora - Recolectora Durante La Transición Pleistoceno-Holoceno En el Oeste de Rio Grande do Sul-Brasil: Geoarqueología de los Sitios en la Formación Sedimentaria Touro Passo. Archaeopress Publishing Ltd. Access Archaeology. Oxford. England.
WATERS, M. 2000. Alluvial stratigraphy and Geoarchaeology in the American Southwest. En Geoarchaeology: An International Journal, 15 (6): 537-557.
WOOD, W.R., and JOHNSON, D.L. 1978. A survey of disturbance processes in archaeological site formation. In M. Schiffer, Ed., Advances in archaeologicalmethods and theory, pp. 315-381. New York: Academic Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Viviane Pouey Vidal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.