A política institucional da Universidade Federal do Maranhão para o gerenciamento e a salvaguarda dos acervos arqueológicos

uma história em três atos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v33i3.832

Palavras-chave:

acervos arqueológicos, salvaguarda, UFMA

Resumo

O artigo apresenta os resultados obtidos no projeto institucional vinculado à Assessoria Especial de Representação Institucional – Gabinete da Reitoria da Universidade Federal do Maranhão, denominado Organização e curadoria das coleções arqueológicas, sob a guarda da UFMA. Trata-se de um estudo de caso de cunho qualitativo, bibliográfico e exploratório, que objetiva historiar a formação dos acervos arqueológicos no Maranhão. A abordagem central deste trabalho versa sobre a chancela fornecida pelo IPHAN à UFMA para a emissão de endossos institucionais para a salvaguarda de acervos arqueológicos gerados no Estado. As diferentes fontes analisadas serviram como registros documentais que demonstram os interesses da Universidade, muitas vezes, não intencionais e motivados por problemáticas bem pontuais, em salvaguardar e gerir os acervos arqueológicos no Maranhão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BALBY, Raimundo. A cultura neolítica de Penalva (estearias). Penalva: Prefeitura Municipal de Penalva, 1985.

BALBY, Raimundo. Fenícios no Maranhão: realidade ou lenda? Penalva, 2015.

BANDEIRA, Arkley Marques. Ocupações humanas pré-coloniais na Ilha de São Luís – MA: inserção dos sítios arqueológicos na paisagem, cronologia e cultura material cerâmica. Tese de Doutorado. Programa de Pós-graduação em Arqueologia. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013a.

BANDEIRA, Arkley Marques. Os Pioneiros e Seu Legado na Construção da Arqueologia do Maranhão. Cadernos do LEPAARQ, v. 10, n. 19, p. 7-58, 2013b.

BANDEIRA, Arkley Marques. Relatório técnico final do Projeto Curadoria Preventiva das coleções arqueológicas existentes no Instituto do Ecomuseu do Sítio do Físico – São Luís – MA: documentação, informatização e socialização do conhecimento. São Luís, Brasil: FAPEMA, 2015.

BANDEIRA, Arkley Marques. Gestão das coleções arqueológicas da Casa da Memória do Instituto do Ecomuseu Sítio do Físico, em São Luís. Revista de Arqueologia Pública, v.11 n.2, p. 138 – 152, 2017a.

BANDEIRA, Arkley Marques. Os pioneiros e seu legado na construção da Arqueologia do Maranhão: fase científica (1965-2013). Tessituras, v. 5, n. 2, pp. 9-58, 2017b.

BANDEIRA, Arkley Marques. Políticas públicas culturais e a proteção do patrimônio arqueológico no BRASIL: perspectiva histórica. Revista de Políticas Públicas, v. 22, n. 1, p. 259 – 284, 2018.

BANDEIRA, Arkley Marques; CHAVARRÍA, Javier Andrés C. La protección del patrimonio arqueológico en Brasil. In CANAL, C. Y. (ed.) Políticas y derechos culturales. Manizales: Universidad Nacional de Colombia. Facultad de Administración. CEFA, p. 30-50, 2019.

BOTTALLO, Marilúcia. O papel da documentação museológica nos processos de salvaguarda patrimonial: a montagem da exposição temporária. In: Brasil 50 mil anos: uma viagem ao passado pré-colonial. MAE – USP. São Paulo, 2001.

BRUNO, Maria Cristina. O.; WICHERS, Camila. A. M. Musealização da arqueologia e produção acadêmica: novos problemas, novos desafios. Revista de Arqueologia da SAB, v. 26, n. 2; v. 27, n. 1, p. 2-3, 2013-2014.

CARVALHO, João Braulino. Nota sobre a arqueologia da Ilha de São Luís. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, São Luís, v. VII, n. 6, p. 7-8, 1956.

CORRÊA, Mariza. Traficantes do excêntrico – os antropólogos no Brasil dos anos 30 aos anos 60. Disponível em: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_06/rbcs 06_05.htm, p. 1-9, 2012.

COSTA, Carlos. Alberto S.; COMERLATO, Fabiana. Você me daria um “cheque branco”? Um olhar sobre o endosso institucional em projetos de arqueologia. Revista de Arqueologia, v. 26, n. 2; v. 27, n. 1, p. 115-131, 2013-2014.

FERNANDES, José Silvestre. Os sambaquis do Nordeste. Revista de Geografia e História, São Luís, Ano 3, p.9-14, 1950.

ICOMOS, Carta de Lausanne- Protecção e Gestão do Património Arqueológico, Cadernos de Sociomuseologia, n. 15, p. 233-242, 1990.

IPHAN. 2000. Portarias de Pesquisas Arqueológicas Publicadas no DOU entre 1991 a 2020. Disponível em http://portal.iphan.gov.br/cna/pagina/detalhes/1375/). Acessado em 05 de agosto de 2020.

LIMA, Olavo Correia; AROSO, Olir. Pré-História Maranhense. São Luís: SIOGE, 1989.

LIMA, Olavo Correia. Mário Simões e a arqueologia maranhense, São Luís, v. 62, n. 14, p. 23-31, 1991.

LOPES, Raimundo. O torrão maranhense. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1916.

LOPES, Raimundo. A Civilização lacustre no Brasil. Boletim do Museu Nacional. v. 1, n 2, p. 87-109,1924.

LOPES, Raimundo. Antropogeografia. Rio de Janeiro: Museu Nacional, 1956. (Edição fac-similar comemorativa ao centenário de fundação da Academia Maranhense de Letras, São Luís: AML, 2007.

LOPES DA CUNHA, Antônio. Um achado archeologico. Geographia e História. Revista Trimestral do Instituto de História e Geographia do Maranhão. São Luís, Ano I, n. 1, 1926a, 1926a.

LOPES DA CUNHA, Antônio. As collecções do Instituto. Geographia e História. Revista Trimestral do Instituto de História e Geographia do Maranhão. Ano I, n. 1, p. 61-143, 1926b.

LOPES DA CUNHA, Antônio. O Museu do Instituto. Geografia e História. Revista do Instituto de Histórico e Geográfico do Maranhão, São Luís, Ano II, n. 1, p. 158. 1948.

LOPES DA CUNHA, Antônio. Dicionário Histórico-Geográfico da Província do Maranhão. 3. ed. rev. e ampl. São Luís: Edições AML, 2008. Notas em MARQUES, C. A

NIMUENDAJU, Curt. Cartas do Sertão de Curt Nimuendaju para Carlos Estevão de Oliveira. Apresentação e notas: HARTMANN, Lisboa: Assírio & Alvimm, 2000.

REVISTA DA SEMANA. Rio de Janeiro, n. 9, p.5, 1923.

SCAFF, Luiz. Portaria n. 76, de 14 de outubro de 1971 – autoriza o Pesquisador –chefe Mário Ferreira Simões a viajar ao Estado do Maranhão. Belém: Museu Paranense Emílio Goeldi, 1971.

SIMÕES, Mário Ferreira. Relatório semestral de atividades do Pesquisador-Chefe Mário Ferreira Simões para o segundo semestre de 1971. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1971.

SIMÕES, Mário Ferreira. Relatório sucinto das atividades científicas de Mário Ferreira Simões realizadas no 1° semestre de 1975. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1975.

SIMÕES, Mário Ferreira. Coletores-pescadores ceramistas do litoral do Salgado. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi – Nova Série, Belém, n. 78, 1981a.

SIMÕES, Mário Ferreira. As pesquisas arqueológicas no Museu Paraense Emílio Goeldi (1870–1981). Suplemento Acta Amazônica, v. 11, n. 1, p. 149-165, 1981b.

Downloads

Publicado

2020-12-28

Como Citar

BANDEIRA, Arkley Marques. A política institucional da Universidade Federal do Maranhão para o gerenciamento e a salvaguarda dos acervos arqueológicos: uma história em três atos. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 33, n. 3, p. 146–170, 2020. DOI: 10.24885/sab.v33i3.832. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/832. Acesso em: 18 abr. 2024.