Caminhando no pluriverso: coisas, livusias e assombrações na perspectiva das arqueologias afetivas
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v37i1.1109Palavras-chave:
Livusias, Pluriverso, Arqueologias AfetivasResumo
Em nossos trânsitos pelo Sudeste e Sudoeste do Piauí, temos percebido que seguir as práticas arqueológicas pode produzir engajamentos com seres e eventos assombrados, que projetam para a dimensão da experiência, a existência de múltiplas realidades. Tais cruzamentos são expressos em narrativas que se relacionam em parte com o termo “livusia”. Argumentamos que, nessas interfaces, vêm sendo elaboradas algumas estratégias de construção de mundos e de associações entre seres e coisas, que desafiam os discursos autorizados sobre o patrimônio. Na conjuntura, discorreremos como as arqueologias abertas para diferentes formas de conhecimento estão bem posicionadas para refletir sobre interações que são sedimentadas nos territórios da sensorialidade e dos afetos, permitindo visualizar esboços do pluriverso, no contexto de uma ontologia política.
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