O sítio Serrano

Franceses e Tupinambá desconheciam o testamento de Adão II

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v32i2.722

Resumo

O artigo aborda o contato entre franceses e tupinambá, tendo como suporte a historiografia do século XVI, fontes primárias, e a cultura material obtida em pesquisas arqueológicas realizadas no sítio Serrano, Araruama, Região dos Lagos, Rio de Janeiro. Serão discutidas as estratégias de dominação/instalação de europeus, franceses em particular, bem como a resistência e inter-relação das sociedades nativas no período que se seguiu, a partir da segunda metade do século XVI.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABREU, João Capistrano. 1976. O Descobrimento do Brasil. 2ª ed, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 223pp.

BONNICHON, Philippe. 1994. Des cannibales aux castors: les découvertes françaises de l’Amérique (1503/1788). Paris, France-Empire, 357p.

BROCHADO, José Proença; CALDERÓN, Valentin; CHIMZ, Igor; DIAS Jr., Ondemar; EVANS, Clifford; MARANCA, Sílvia; MEGGERS, Betty J.; MILLER, Eurico; PEROTA, Celso; PIAZZA, Walter; RAUTH, José; SIMÕES, Mário. 1969. A Arqueologia Brasileira em 1968. Publicações Avulsas. Museu Paraense Emílio Goeldi, Pará, Publicações Avulsas, 12:40.

BUARQUE, Angela, 2009. Étude de l’occupation Tupiguarani dans la région sud-est de l’État de Rio de Janeiro, Brésil. Tese de Doutorado. Paris. Universidade Paris I, Panthéon-Sorbonne, 446p.

BUARQUE, Angela & CORDEIRO, Jeanne. 2003. O Sítio Serrano: franceses e tupinambás desconheciam o testamento de Adão. Anais do XII congresso da SAB: Arqueologias da América Latina. São Paulo, p.203.

CLAYE, Jacques Vau de. 1579. Le vrai pourtraict de Geneure et du Cap de Frie par Jacques Vau de Claye. Biblioteca Nacional da França, Paris, Res. Ge C 5007.

CORDEIRO, Jeanne. 2004. A primeira face da tradição: os Goitacá. Da História e identidade dos que não deitaram letras. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, USS, 205p.

DEAN, Warren. 1996. A Ferro e Fogo. São Paulo, Companhia das Letras, 484p.

DEMINICIS, Rafael B. 2017. A Escrita da História do Brasil Através dos Vasilhames Cerâmicos das Populações Subalternas: o papel atual da arqueologia. Revista de Arqueologia, São Paulo, 30:73-88.

DIAS JR., Ondemar. 1963. Notas sobre arqueologia da região do Cabo Frio. Boletim do IAB. Rio de Janeiro, IAB, 1: 1-21.

DIAS JR., Ondemar. 1988. A Cerâmica Neobrasileira. Textos Avulsos 01. IAB, Rio de Janeiro, 1:1-13.

DUBIN, Louis Sherr. 2007. The History of Beads from 30.000 AC to the present. New York, Thames & Hudson. 364p.

ELMALAN, Serge. 2002. Nicolas Durand de Villegagnon ou L’Utopie Tropicale. Éditions Favre SA, Lausanne.

FERRAZ, A. L. Pereira. 1939. Terra da Ibirapitanga. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 348p.

IGLÉSIAS, Francisco. 1992. Encontro de duas culturas: América e Europa. Estudos Avançados. São Paulo, 6(14) 23-37.

MARCHANT, Alexander. 1980. Do Escambo à Escravidão: as relações econômicas de portugueses e Índios na Colonização do Brasil, 1500–1580. 2 a ed. São Paulo, Ed. Nacional, 135p.

MARIZ, Vasco & PROVENÇAL, Lucien. 2005. Villegagnon e a França Antártica. 2ª ed., Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 223p.

MELLO e SOUZA, Laura. 1997. Formas provisórias de existência: a vida cotidiana nos caminhos, nas fronteiras e nas fortificações. In: Mello e Souza, L. (Org.), História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo, Companhia das Letras, 523pp.

MENDONÇA DE SOUZA, Alfredo. 1997. Dicionário de Arqueologia. Rio de Janeiro, ADESA, 140p.

MOURA, Ana Maria S. 2000. Discutindo a Prática da Conquista. Revista do Mestrado em História. Vassouras, USS, 3:89-116pp.

NOELLI, Francisco & SALLUM, Marianne. 2019. An Archaeology of Colonialism and the Persistence of Women Potters’ Practices in Brazil: from Tupiniquim to Paulistaware. In: International Journal of Historical Archaeology.

NOVAIS, Fernando. 1997. As Condições da vida privada na colônia. In: Laura Mello e Souza (Org.), História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo, Companhia das Letras, 523p.

RAVOIRE, Fabienne. 2009. Les Productions Céramiques D’Île-de-France à la fin du Moyen Âge (XIVe-XVIe SIÈCLE), modalités et formes d’une évolution. In: RAVOIRE, Fabienne & DIETRICH, Anne (org.). La cuisine et la table dans la France de la fin du Moyen Âge. Bulletin du centre d’études médiévales d’Auxerre, 8: 249-269pp.

SÁ, Mem de. 1560. Carta ao rei, de como os nossos lançaram os franceses do Rio de Janeiro. Salvador, 17 de junho 1560. In: CORTESÃO, Jaime (ed.). 1956. Pauliceæ Lusitana Monumenta Histórica. Lisboa, Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. 1(V-VIII): 289-291pp.

SALVADOR, Frei Vicente. 1982. História do Brasil: 1500-1627. 7ª ed. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia/ EDUSP, São Paulo. 1982. 437p.

SCHWEITZ, Daniel. 1977. Céramique du XVIe siècle en Provenance du Beauvaisis à Tours (Indre-et-Loire). Revue archéologique du Centre de la France, Île de France, 163-4: 357-362pp.

SIMÕES, Mário F. 1972. Índice das Fases arqueológicas Brasileiras 1950 – 1971. Publicações Avulsas, Museu Paranaense Emílio Goeldi, Pará, 18:20-60pp.

SOUZA, Marcos. A. T. 2010. Divisões Sociais, Utensílios Cerâmicos e o Preparo da Farinha de Mandioca no Brasil Colonial. Clio, Série Arqueológica, Recife, 25:97-127pp.

SOUZA, Marcos André Torres de & BUARQUE, Angela. 2018. Projeto Ilha do Governador. Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

SYMANSKI, Luis. C. P. 2006. Slaves and Planters in Western Brazil: material culture, identity and power. Tese de Doutorado. Filosofia, Universidade da Flórida, 360p.

VIDAL, Laurent. 2000. La présence française dans le Brésil colonial au XVIe siècle. Cahier des Amériques Latines, Paris, 34: 17-38pp.

ZANETTINI, Paulo E. 2005. Maloqueiros e seus palácios de barro: o cotidiano doméstico da Casa Bandeirista. Tese de Doutorado. São Paulo, MAE-USP. 424p.

Downloads

Publicado

2019-12-30

Como Citar

CORDEIRO, Jeanne; BUARQUE, Angela; TÁBOAS, Alice. O sítio Serrano: Franceses e Tupinambá desconheciam o testamento de Adão II. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 32, n. 2, p. 225–238, 2019. DOI: 10.24885/sab.v32i2.722. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/722. Acesso em: 19 abr. 2024.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)