Pindorama de Mboîa e Îakaré: continuidad y cambio en la trayectoria de las poblaciones Tupíes
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v36i2.1050Palabras clave:
Arqueologia Tupi, Cerámica arqueológica, Tupi-GuaraniResumen
El objetivo de este artículo es presentar los resultados de los análisis realizados en 1.570 vasijas de cerámica enteras y casi enteras, bajo la luz de 780 fuentes bibliográficas, contextualizadas en más de 5.000 yacimientos arqueológicos mapeados; todos ellos relacionados con los pueblos del tronco lingüístico tupí. Se utilizaron datos sobre la ubicación, cronología de los yacimientos arqueológicos, morfologías y acabados superficiales de las cerámicas para contribuir a la comprensión y mejora de los modelos arqueológicos en asociación con los modelos lingüísticos y datos históricos y etnográficos. Los resultados presentan en detalle las diferencias y similitudes en los conjuntos cerámicos de las regiones ocupadas por los tupíes. Este cuadro detallado permitió percibir los fenómenos de continuidad y cambio que se han producido a lo largo de su historia, además de evidenciar los cambios y persistencias en las prácticas culturales que se reflejan en las cerámicas. Los modelos arqueológicos de los tupíes se están volviendo más complejos pari passu con el almacenamiento y el análisis de datos. En los 1980, con Brochado se partió de una tradición tupí-guaraní para comprender los conjuntos de cerámica que reflejaban la historia de los pueblos hablantes del tupinambá y guaraní. En este texto se presenta, además de estos dos conjuntos, otros que son individualizados y se llaman Tupí Norte-Occidental, Tupí Norte-Oriental y Prototupinambá. Esta complejización permite ir más allá de los datos arqueológicos al plantear hipótesis sobre la historia de larga duración de las poblaciones del tronco Tupí.
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