Os primeiros passos em direção a uma arqueologia pantaneira

de Max Schmidt e Branka Susnik a outras interpretações sobre os povos indígenas nas terras baixas do Pantanal

Autores

  • Jorge Eremites de Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v20i1.230

Palavras-chave:

Antropologia, Branka Susnik, Max Schmidt, Pantanal, arqueologia

Resumo

Este ensaio analisa o primeiro momento da Arqueologia Pantaneira, sobretudo as contribuições dadas por Max Schmidt e Branka Susnik para o conhecimento dos povos indígenas nas terras baixas do Pantanal, região localizada na porção central da América do Sul. O estudo demonstra que as pesquisas desenvolvidas por esses dois antropólogos foram as mais importantes durante o período que inicia na década de 1870 e termina na de 1980. Ambos os autores foram influenciados por idéias evolucionistas e difusionistas da época e publicaram uma expressiva quantidade de textos científicos, obras importantes de interesse aos cientistas sociais como os especialistas em Antropologia, Arqueologia, Geografia, História, Sociologia e outras áreas afins.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AB’SABER, A.N. 1988. O Pantanal Mato-grossense e a Teoria dos Refúgios. Revista Brasileira de geografia, Rio de Janeiro, 50:9-57.

ACADEMIA PARAGUAYA DE LA HISTORIA [Adelina Pusineri]. 1996. Branislava Susnik (1920-1996). Historia Paraguaya, Asunción, 36:13-14.

ALCINA FRANCH, J. 1989. Arqueología Antropológica. Madrid, Akal.

ALLEM, A.C. & VALLS, J.F.M. 1987. Recursos forrageiros nativos do Pantanal Mato-grossense. Brasília, EMBRAPA.

ARRUDA, J.J. & TENGARRINHA, J.M. 1999. Historiografia luso-brasileira contemporânea. Bauru, Edusc.

BALDUS, H. 1951. Max Schmidt: 1874-1950. Revista do Museu Paulista (Nova Série), São Paulo, 5:253-260.

BALDUS, H. 1954. Bibliografia crítica da Etnologia Brasileira. São Paulo, Comissão do 4° Centenário da Cidade de São Paulo, v.1.

BERNARDI, B. 1988. Introdução aos estudos etno-antropológicos. Trad. de A. C. M. da Silva, Lisboa, Edições 70.

BLUMA, F.V. 1973. Sítios arqueológicos em Mato Grosso. Dimensão, Corumbá, 3:133-138.

BOGGIANI, G. 1898. Etnografía del Alto Paraguay. Boletín del Instituto Geográfico Argentino, Buenos Aires, 18:613-625.

BROCHADO, J.J.J.P. 1984. An ecological model of the spread of pottery and Agriculture into eastern South America. PhD Tesis. Urbana-Champaign, University of Ilinois at Urbana-champaign.

BUCHER, E.H. et al. 1994. Hidrovia: uma análise ambiental inicial da via fluvial Paraguai-Paraná. São Paulo, NUPAUB-USP.

PÉREZ CÁCERES, L. 2000. Dr. Carlos Pusineri Scala: apasionado por nuestra historia. Noticias Domingo, Asunción, 3(153): 12-13, 22 oct.

CAMPOS, A.P. 1862. Breve noticia que dá o capitão Antônio Pires de Campos do gentio barbaro que ha na derrota da viagem das Minas do Cuyabá e seu reconcavo... Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 25:437-449.

CAMPOS, P.M. 1977. Esboço da historiografia brasileira nos séculos XIX e XX. In GLENISSON, J. Iniciação aos Estudos Históricos. 2ª ed., Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, pp.250-293.

CLAVAL, P. 1999. Geografia Cultural. Trad. de L. F. Pimenta & M. de C. A. Pimenta, Florianópolis, EdUFSC.

COELHO, V.P. (Org.) 1993. Karl von den Steinen: um século de Antropologia no Xingu. São Paulo, Edusp/Fapesp.

COLLINGWOOD, R.G. 1981. A idéia de História. Trad. de A. Freire, Lisboa, Presença.

COSTA, M.F.G. 1999. História de um país inexistente: o Pantanal entre os séculos XVI e XVIII. São Paulo, Estação Liberdade/Kosmos.

EREMITES DE OLIVEIRA, J. 1995. Os argonautas Guató: aportes para o conhecimento dos assentamentos e da subsistência dos grupos que se estabeleceram nas áreas inundáveis do Pantanal Matogrossense. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre, PUCRS.

______ 1996. Guató: argonautas do Pantanal. Porto Alegre, Edipucrs.

______ 1997. A teoria dos refúgios e a ocupação indígena das áreas inundáveis do Pantanal. Revista de Geografia, Campo Grande, 3(6):23-30.

______ 2001. Acuri, a palmeira dos índios Guató. Suplemento Antropológico, Asunción, 36(1):355-386.

______ 2002a. Da pré-história à história indígena: (re)pensando a Arqueologia e os povos canoeiros do Pantanal. Tese de Doutorado. Porto Alegre, PUCRS.

______ 2002b. A Arqueologia Brasileira da década de 1980 ao início do século XXI: uma avaliação histórica e historiográfica. Estudos Ibero-americanos, Porto Alegre, 28(2):25-52.

EREMITES DE OLIVEIRA, J. & VIANA, S.A. 2000. O Centro-Oeste antes de Cabral. Revista USP, São Paulo, 44(1):142-189.

FERREIRA, L.M. 1999. Vestígios de Civilização: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e a construção da Arqueologia Imperial (1838-1870). Revista de História Regional, Ponta Grossa, 4(1):9-36.

FLORENCE, H. 1875. Esboço da viagem feita pelo sr. de Langsdorff no interior do Brasil, desde setembro de 1825 até março de 1829. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Trad. de A. d’E. Taunay, Rio de Janeiro, 38(2):355-469.

FLORENCE, H. 1948. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas de 1825 a 1929. 2ª ed., Trad. de A. d’E. Taunay, São Paulo, Melhoramentos.

______ 1977a. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas: 1825 a 1829. Trad. de A. d’E. Taunay, São Paulo, Cultrix/Edusp.

FLORENCE, H. 1977b. Viagem fluvial do Tietê ao Amazonas pelas Províncias Brasileiras de São Paulo, Mato Grosso e Grão-Pará (1825-1829). Trad. de F. A. Machado & V. Florence, Assis, Museu de Arte de São Paulo.

FONSECA, J.S. 1880. Viagem ao redor do Brasil (1875-1878). Rio de Janeiro, Typographia de Pinheiro & C., 2v.

______ 1986. Viagem ao redor do Brasil (1875-1878). Rio de Janeiro, Bibliex, 2v.

______ 2003. Resenha. A Social History of Anthropology in the United States – Thomas C. Patterson. Diálogos, Maringá. (no prelo)

FUNARI, P.P.A. 1994. Arqueologia Brasileira: visão geral e reavaliação. Revista de História da Arte e Arqueologia, Campinas, 1:23-41.

GIRELLI, M. 1994. Lajedos com gravuras na região de Corumbá, MS. Dissertação de Mestrado. São Leopoldo, UNISINOS.

GÓMEZ PERASSO, J.A. 1978. Estudios arqueológicos en el Paraguay: análisis interpretativo. Etnografia Paraguaya, Asunción, 1(2):1-32.

______ 1984. Interpretación de estructuras em Arqueologia histórica: sitio Trindad (Itapuá, Paraguay). Asunción, Arte Nuevo, v.1.

GONZÁLEZ, C. 1999. Branislava Susnik: competencia y dedicación. Última Hora – El Correo Semanal, Asunción, 30-31 Oct. [www.musicaparaguaya.org.py/branislava.html (23/01/2001)].

HARDESTY, D.L. 1979. Antropología Ecologica. Trad. de R. A. García & F. R. Domenech, Barcelona, Bellaterra.

HARRIS, M. 1993. El desarrollo de la teoría antropológica. Una história de las teorías de la cultura. Trad. de R. V. del Toro, Madrid, Siglo XXI.

______ 1995. Antropología Cultural. 3ª ed., Trad. de V. Bordoy & F. Revuelta, Madrid, Alianza. HERBERTS, A.L. 1998. Os Mbayá-Guaycuru: área, assentamento, subsistência e cultura material. Dissertação de Mestrado. São Leopoldo, UNISINOS.

KAPLAN, D. & MANNERS, R.A. 1981. Teoria da Cultura. 2ª ed., Trad. de Z. Kacelnik, Rio de Janeiro, Zahar.

KERSTEN, L. 1968. Las tribus indígenas del Gran Chaco hasta fines del siglo XVIII. Una contribuición a la Etnografía Histórica de Sudamérica. Trad. de J. von Hauenschid, Resistencia, Universidad Nacional del Nordeste.

KIPNIS, R. et alii. (Org.). 1994-1995 [1997]. Bibliografia da Arqueologia Brasileira. Arquivos do Museu de História Natural, Belo Horizonte, 15-16:i-x/1-313.

KOSLOWSKY, J. 1895. Tres semanas entre los índios Guatós. Excursión efectuada en 1894. La Plata, Talleres de Publicaciones del Museo. (Separata de la Revista del Museo de La Plata, 6)

LABURTHE-TOLRA, P. & WARNIER, J.-P. 1999. Etnologia – Antropologia. 2ª ed., Trad. de A. H. Cavalcanti, Petrópolis, Vozes.

LAMBERG-KARLOVSKY, C.C. (Ed.). 1989. Archaeological thought in America. Cambridge, Cambridge University Press.

LEE, R.B. & DE VORE, I. (Ed.). 1973. Man the hunter. 4ª ed., Chicago, Aldine.

LÉVI-STRAUSS, C. 1998. Tristes trópicos. Trad. de R. F. d’Aguiar, São Paulo, Companhia das Letras.

MAGALHÃES, M.L. 1999. Payaguá: os senhores do rio Paraguai. Dissertação de Mestrado. São Leopoldo, UNISINOS.

MARTIN, G. 1996. Pré-história do Nordeste do Brasil. Recife, EdUFPE.

MARTIUS, C.F.P. von. 1991. Como se deve escrever a História do Brasil. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, 13(77):56-63.

MEGGERS, B.J. & EVANS, C. 1965. Guia para prospecção arqueológica no Brasil. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi.

MELIÀ, B. 1987. Introdução. In: MELIÀ, B. et alii. O Guarani: uma bibliografia etnológica. Santo Ângelo, Fundames, pp.17-71.

MÉTRAUX, A. 1942. The native tribes of eastern Bolivia and western Matto Grosso. Bulletin, Washington, 134.

______ 1944. Estudios de etnografía chaquense. Anales del Instituto de Etnografía Americana. Trad. de S. Canals Frau, Cuyo, 5:263-314.

______ 1963. Etnography of the Chaco. In: STEWARD, J. H. (Ed.). Handbook of South American Indians. 2ª ed., New York, Cooper Square Publishers, v.1, pp.197-370.

MIGLIACIO, M.C. 2000. A ocupação pré-colonial do Pantanal de Cáceres, Mato Grosso: uma leitura preliminar. Dissertação de Mestrado. São Paulo, USP.

MIRÓ IBARS, M. 2002. Formación natural y social del entorno de los humedales del Lago Ypoá y Carapeguá. Carapeguá, Fondec/Servilibro.

MORAES, A.C.R. 1990. Introdução. In: MORAES, A.C.R. (Org.). Ratzel. Trad. de F. Murad & D. Bottman. São Paulo, Ática, pp.5-30.

MORAIS, J.L. & GÓMEZ PERASSO, J.A. 1984. Tecno-tipologia de estructuras de lascamento del sitio Marcelina-Kue (Itapuá - Paraguay). Asunción, Arte Nuevo.

MORÁN, E.F. 1990. Ecologia humana das populações da Amazônia. Petrópolis, Vozes.

______ 1994. Adaptabilidade humana: uma introdução à Antropologia Ecológica. Trad. de C. E. A. Coimbra Júnior & M. S. Brandão, São Paulo, Edusp.

MOURA, P. 1943. Bacia do Alto Paraguai. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 1:3-38. NETTING, R.M. 1986. Cultural Ecology. 2ª ed., Illinois, Waveland.

NEVES, W.A. 1996. Antropologia Ecológica. São Paulo, Cortez.

NOELLI, F.S. 1993. Sem tekohá não há tekó: em busca de um modelo etnoarqueológico da aldeia e da subsistência Guarani e sua aplicação a uma área de domínio no delta do rio Jacuí-RS. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre, PUCRS.

NOELLI, F.S. et al. 1996. Debate: hipóteses sobre a origem e a expansão dos Tupi. Revista de Antropologia, São Paulo, 39(2): 5-118.

PALÁCIO, A.P. 1984. Guató – a língua dos índios canoeiros do rio Paraguai. Tese de Doutorado. Campinas, UNICAMP.

PALLESTRINI, L. & GÓMEZ PERASSO, J.A. 1984. Arqueología: método y técnicas en superficies amplias. Asunción, CEADUC-Universidad Católica.

PALLESTRINI, L. et al. 1989. El hombre prehistorico del Py-Pucu (esbozo arqueo-etnológico). Asunción, RP.

PASSOS, J.A.M.B. 1975. Alguns petróglifos em Mato Grosso com apêndice sobre outros do Paraguai e Bolívia. Tese de Livre-Docência. São Paulo, USP.

PATTERSON, T.C. 2001. A Social History of Anthropology in the United States. Oxford & New York, Berg.

PEÑA GILL, J. 1990. Branka Susnik. Paraguayos honorarios. Revista El Diario Noticias, Asunción, 20 may., pp.4-5.

______ 1999. Las exploraciones arqueológicas de Branislava Susnik y su aporte a los estudios arqueológicos en el Paraguay. Monografia . Asunción, Universidad Nacional de Asunción. PETRULLO, V.M. 1932. Primitive peoples of Matto Grosso. The Museum Journal, Philadelphia, 23(2):81-179.

POIRIER, J. 1981. História da Etnologia. Trad. de I. Toledo, São Paulo, Cultrix/Edusp.

PORTO ALEGRE, M.S. 1994. Imagem e representação do índio no século XIX. In GRUPIONI, L. D. B. (Org.). Índios no Brasil. Brasília, MEC, pp.59-72.

PROUS, A. 1992. Arqueologia Brasileira. Brasília, EdUnB.

PUSINERI, A. 1993. Guía ilustrada de Museo Etnográfico Andrés Barbero. 2ª ed., Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1997. Dra. Branka Susnik, vida y obra. Asunción. Conferencia pronunciada en Eslovenia en Octubre de 1997. (no publicado).

______ 1998. Lista de publicaciones de Susnik, Dra. Branislava (Branka). Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero. (no publicado)

PUSINERI, A. 2000. Reseña biográfica de la Dra. Branislava Susnik. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero. (www.pla.net.py/home/museoetn/dra.htm [23/01/2001]).

PUSINERI SCALA, C.A. 1973. Los montículos o yvychovi del Paraguay. Historia Paraguaya, Asunción, 14:117-124.

REGO, M.C.M. 1899. Artefactos indígenas de Matto Grosso. Archivos do Museo Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 10:175-184.

RIBEIRO, B.G. 1987. A arte de trançar: dois macroestilos, dois modos de vida. In RIBEIRO, B.G. (Coord.). Suma Etnológica Brasileira. 2ª ed., Petrópolis, Vozes/Finep, v.2, pp.283-321.

______ 1988. Dicionário do Artesanato Indígena. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia/Edusp.

ROGGE, J.H. & SCHMITZ, P.I. 1992. Projeto Corumbá: a cerâmica dos aterros. In: SOUZA, A.M. et al. (Ed.). Anais da VI Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira. Rio de Janeiro, SAB/CNPq/FINEP/UNESA, v.2, pp.781-791.

RONDON, C.M.S. [Marechal Rondon]. 1949. Relatório dos trabalhos realizados de 1900-1906 pela Comissão de Linhas Telegráficas do Estado de Mato-Grosso... Rio de Janeiro, Departamento de Imprensa Nacional.

RONDON, F. 1938. Na Rondônia ocidental. São Paulo, Companhia Editora Nacional.

RONDON, J.L.N. 1971. No Pantanal e na Amazônia em Mato Grosso. São Paulo, Urupês.

______ 1972. Tipos e aspectos do Pantanal. São Paulo, Urupês.

ROOSEVELT, T. 1944. Através do sertão do Brasil. Trad. de C. Erichsen, São Paulo, Companhia Editora Nacional.

RENFREW, C. & BAHN, P. 1998. Arqueología: teorías, métodos y práctica. 2ª ed., Trad. de M. J. M. Rial, Madrid, Akal.

SAHLINS, M. 1977. Economía de la Edad de Piedra. Trad. de E. Muñiz & E. R. Fondevila, Madrid, Akal.

SANTOS, M.C. 1999. Clastres e Susnik: uma tradução do “Guarani de papel”. In: GADELHA, R.A.F. (Ed.). Missões Guarani: impacto na socieade contemporânea. São Paulo, Educ/Fapesp, pp.205-219.

SCHADEN, E. 1969. Aculturação indígena. São Paulo, Pioneira/Edusp.

______ 1993. Pioneiros alemães da exploração etnológica do Alto Xingu. In: COELHO, V.P. (Org.). Karl von den Steinen: um século de Antropologia no Xingu. São Paulo, Edusp/Fapesp, pp.109-129.

SCHMIDT, M. 1902. Die Guató. Verhandlungen der Berliner Anthropologischen Gesellschaft, Berlin, 15 Feb., 77-89.

______ 1905. Indianerstudien in Zentralbrasilien. Erlebnisse und ethnologische Ergebnisse einer Reise in den Jahren 1900 bis 1901. Berlin, Dietrich Reimer.

______ 1912. Reisen in Matto Grosso im Jahre 1910. Zeitschrift für Ethnologie, Berlin, 44(1):130- 174.

______ 1914. Die Guato und ihr Gebiet. Ethnologische und archäologische Ergebnisse der Expedition zum Caracara-fluss in Matto-Grosso. Baessler-Archiv, Berlin, 4(6):251-283.

______ 1928. Ergebnisse meiner zweijährigen Forschungsreise in Mato-Grosso; September 1926 bis August 1928. Zeitschrift für Ethnologie, Berlin, 60(1-3):85-124.

______ 1940a. Hallazgos prehistóricos en Matto-Grosso. Revista de la Sociedad Científica del Paraguay, Asunción, 1(5):27-62.

______ 1940b. Nuevos hallazgos de grabados rupestres en Matto Grosso. Revista de la Sociedad Científica del Paraguay, Asunción, 1(5):63-71.

______ 1942a. Estudos de Etnologia Brasileira: peripécias de uma viagem entre 1900 e 1901. Seus resultados etnológicos. Trad. de C. B. Cannabrava, São Paulo, Companhia Editora Nacional.

______ 1942b. Resultados de mi tercera expedición a los Guatos efectuada en el año de 1928. Revista de la Sociedad Científica del Paraguay, Asunción, 5(6):41-75.

______ 1942c. Resultados de minha expedição bienal a Mato-Grosso. Boletim do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 14-17:141-285.

______ 1949. Los Payaguás. Revista do Museu Paulista (Nova Série), São Paulo, 3:129-270.

______ 1951. Anotaciones sobre las plantas de cultivo y los metodos de agricultura de los Indígenas sudamericanos. Revista do Museu Paulista (Nova Série), São Paulo, 5:239-252.

______ 1959. El Sistema de la Etnología: primeira parte. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero/Sociedad Científica del Paraguay.

______ 1974. Comments on cultivated plants and agricultural methods of south american indians. In: LYON, P. (Ed.). Native South America. Boston, Little, Brown and Company.

SCHUCH, M.E.J. 1995. Xaray e Chané: índios frente à expansão espanhola e portuguesa no Alto-Paraguai. Dissertação de Mestrado. São Leopoldo, UNISINOS.

SILIMON, L. 1972. Fichas de registro de pesquisa arqueológica. Cuiabá, CODEMAT. (não publicado)

SOARES, A.L.R. 1997. Guarani: organização social e Arqueologia. Porto Alegre, Edipucrs.

SODRÉ, N.W. 1976. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 5ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.

SOUZA, A.M. 1991. História da Arqueologia Brasileira. Pesquisas (Série Antropologia), São Leopoldo, 46:1-157.

SOUZA, L.G. 1973. História de uma região: Pantanal e Corumbá. São Paulo, Resenha Tributária, v.1.

______ 1978. Bacia do Paraguai: Geografia e História. Brasília, Departamento de Documentação e Divulgação.

STEINEN, K. von den. 1897. Unter den Naturvölkern Zentral-Brasiliens. Reiseschilderung und Ergebnisse der Zweiten Schingú-Expedition (1887-1888). Berlin, Dietrich Reimer.

______ 1940. Entre os aborígenes do Brasil Central. Trad. de E. Schaden. Revista do Arquivo, São Paulo, 34-58.

SUSNIK, B. [Branislava J. Sušnik]. 1959a. Material arqueológico del área alto-paraguayense. Boletín de la Sociedad Científica del Paraguay y del Museo Etnográfico Andrés Barbero, Asunción, 3:81-103.

______ 1959b. Notas complementarias. In: SCHMIDT, M. El Sistema de la Etnología: primera parte. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero/Sociedad Científica del Paraguay, pp.129- 217.

______ 1961. Clasificación de las poblaciones indígenas del área chaqueña. In: SUSNIK, B.J. Manual de Etnografía Paraguaya. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero, pp.209-212.

______ 1965. El indio colonial del Paraguay. El Guaraní colonial. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero, t.1.

SUSNIK, B.J. 1972a. Dimensiones migratorias y pautas culturales de los pueblos del Gran Chaco y de su periferia (enfoque etnológico). Resistencia, Universidad del Nordeste.

______ 1972b. Dimensiones migratorias y pautas culturales de los pueblos del Gran Chaco y de su periferia (enfoque etnológico). Suplemento Antropológico, Asunción, 1-2(7):85-107.

______ 1975. Dispersión Tupí-Guaraní prehistórica: ensayo analítico. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1978. Etnología del Chaco Boreal y su periferia (siglos XVI y XVIII). Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1982. Cultura Material (Guaraníes y Chaqueños). Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero, 1982.

______ 1984. Guía del Museo: Etnografía Paraguaya. 9ª ed., Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1987. Las características etno-socio-culturales de los aborígenes del Paraguay en el siglo XVI. Historia Paraguaya, Asunción, 24:81-103.

______ 1991. Prof. Dr. Max Schmidt: su contribución etnológica y su personalidad. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero

______ 1992. Introducción a las fuentes documentales referentes al Indio colonial del Paraguay. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1994. Interpretación etnocultural de la Complejidad Sudamericana Antigua – I: formación y dispersión étnica. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1995a. Interpretación etnocultural de la Complejidad Sudamericana Antigua – II: el hombre, persona y agente ergológico. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1995b. Chamacocos I: cambio cultural. 2ª ed., Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1996. Poblados – Viviendas: manufactura utilitaria (ámbito sudamericano). Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

______ 1998a. Artesanía Indígena. Asunción, El Lector.

______ 1998b. Tendencias psicosociales y verbomentales Guaycuru-Maskoy-Zamuco: enfoque analítico. Asunción, Museo Etnográfico Andrés Barbero.

THIEME, I. 1993. Karl von den Steinen: vida e obra. In: COELHO, V.P. (Org.). Karl von den Steinen: um século de Antropologia no Xingu. São Paulo, Edusp/Fapesp, pp.36-108.

TRIGGER, B.G. 1992. Historia del pensamiento arqueológico. Trad. de I. G. Trócoli, Barcelona, Crítica.

VALVERDE, O. 1972. Fundamentos geográficos do planejamento do município de Corumbá. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 34(1):49-144.

VIETLER, R.B. 1988. Ecologia Cultural: uma Antropologia da mudança. São Paulo, Ática.

WILLEY, G.R. 1971. An Introduction to American Archaeology. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, v.2.

WILLEY, G.R. & PHILLIPS, P. 1958. Method and theory in American Archaeology. Chicago, The University of Chicago Press.

WILLEY, G.R. & SABLOFF, J.A. 1980. A History of American Archaeology. 2ª ed., San Francisco, W. H. Freeman and Company.

Downloads

Publicado

2007-06-30

Como Citar

EREMITES DE OLIVEIRA, Jorge. Os primeiros passos em direção a uma arqueologia pantaneira: de Max Schmidt e Branka Susnik a outras interpretações sobre os povos indígenas nas terras baixas do Pantanal. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 83–115, 2007. DOI: 10.24885/sab.v20i1.230. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/230. Acesso em: 1 out. 2025.

Edição

Seção

Artigo

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)