Um sítio, múltiplas interpretações

o caso do chamado "Stonehenge do Amapá"

Autores

  • Mariana Petry Cabral Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá
  • João Darcy de Moura Saldanha Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v22i1.264

Palavras-chave:

Arqueologias híbridas, arqueologia amazônica, patrimônio arqueológico

Resumo

As pesquisas em um sítio de megalitos no Amapá nos colocaram de frente com a construção de vários discursos sobre os vestígios arqueológicos. A partir da perspectiva interpretativa que perpassa o projeto, a profusão de interpretações surgidas com a visibilidade que o sítio ganhou foi entendida como parte importante no processo de construção do próprio discurso científico. Este artigo discute como a abertura a múltiplas interpretações, oriundasde múltiplos autores/atores, contribui para a construção de discursos menos autoritários, logo também para a prática de arqueologias híbridas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BEZERRA, M. 2003. O público e o patrimônio arqueológico: reflexões para a arqueologia pública no Brasil. Habitus, Goiânia, 1 (1):275-296.

CABRAL, M.P. & J.D.M. SALDANHA. 2008. Paisagens megalíticas na costa norte do Amapá. Revista de Arqueologia, Belém, 21 (1):9-26.

GOELDI, E. 1905. Excavações Archeologicas em 1895. 1ª parte: As Cavernas Funerarias Artificiaes dos Indios Hoje Extinctos no Rio Cunany (Goanany) e sua Ceramica. Belém, Museu Emílio Goeldi.

GÓES DA SILVA, A.W. 2006. Identidade fortalecida. In: SEBRAE/AP. O Legado das Civilizações Maracá e Cunani: O Amapá Revelando sua Identidade. Macapá, SEBRAE/AP, pp. 1-5.

HODDER, I. 1992. Theory and Practice in Archaeology. London, Routledge. IBGE. 2000. Censo Demográfico. São Paulo, IBGE.

LIMA, T.A. 2007. Um passado para o presente: preservação arqueológica em questão. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, São Paulo, 33:5-21.

RABELO, B.V. 2005. Relatório Cunani. Macapá, IEPA.

REIS, J.A. 2007. Lidando com as coisas quebradas da história. Revista Arqueologia Pública, São Paulo, 2:33-44.

SANDLIN, J.A. & G.J. BEY III. 2006. Trowels, trenches and transformation: a case study of archaeologists learning a more critical practice of archaeology. Journal of Social Archaeology, (9)2:255-276.

SHANKS, M. & C. TILLEY. 1987. Social Theory and Archaeology. Cambridge, Polity Press.

SHANKS, M. & C. TILLEY. 1992. Re-Constructing Archaeology: Theory and Practice. London, Routledge.

SHEPERD, N. 2008. WAC at a crossroads. Journal of the World Archaeological Congress, 4 (1): 1-7.

THOMAS, J. 1996. Time, Culture and Identity: An Interpretive Archaeology. London, Routledge.

TILLEY, C. 1989. Archaeology as socio-political action in the present. In: WYLIE, A. & V. PINSKY (eds.). Critical Traditions in Contemporary Archaeology: Essays in the Philosophy, History and Socio-Politics of Archaeology. Albuquerque, University of New Mexico Press, pp. 104-115.

TILLEY, C. 1990. Michel Foucault: towards an archaeology of archaeology. In: TILLEY, C. (ed.) Reading Material Culture: Structuralism, Hermeneutics and Post-Structuralism. Oxford, Blackwell, pp. 281-346.

VIVEIROS DE CASTRO, E. 2002. O nativo relativo. Mana, Rio de Janeiro, (8)1:113-148.

WYLIE, A. 1989. Introduction: socio-political context. In: WYLIE, A. & PINSKY, V. (eds.) Critical Traditions in Contemporary Archaeology: Essays in the Philosophy, History and Socio-Politics of Archaeology. Albuquerque, University of New Mexico Press, pp. 93-95.

Downloads

Publicado

2009-06-30

Como Citar

PETRY CABRAL, Mariana; DARCY DE MOURA SALDANHA, João. Um sítio, múltiplas interpretações: o caso do chamado "Stonehenge do Amapá". Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 115–123, 2009. DOI: 10.24885/sab.v22i1.264. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/264. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigo

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)