Covid, affections and the digital class

Authors

DOI:

https://doi.org/10.24885/sab.v35i1.964

Keywords:

teaching archaeology, pandemic, affective archaeology

Abstract

We bring here reflections based on experiences, expectations and projections of our practices as archeology professors during the Covid-19 pandemic, at two federal universities (UFMG and UFPA) with undergraduate and graduate programs. By reporting our experiences, entangled and traversed by multiple situations and contexts, we seek to share the paths we are building within Emergency Remote Education (ERE). We stand from a perspective in which affections, emotions and sensitivities are part of our practices, understanding that teaching and learning are acts of resistance; and the classroom can pave the way for an activist, affective and transformative archeology.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ABREU e SOUZA, Rafael de. Deixa meu cabelo em paz e outros contos sobre arqueologia do racismo à brasileira. Revista de Arqueologia, v. 33, n. 1, p. 43–65, 2020.

ALONSO, Katia M. A EaD no Brasil: sobre (des)caminhos em sua instauração. Educar em Revista, (spe 4), p. 37-52, 2014.

ATALAY, Sonya. Community-based archaeology: research with, by, and for indigenous and local communities. Kindle (e-book). Berkeley: Los Angeles, London: University of California Press, 2012.

ATALAY, Sonia, CLAUSS, Lee R., MCGUIRE, Randal H., and WELCH, John R. 2016. Transforming Archaeology. In ATALAY, Sonya; CLAUSS, Lee R.; MCGUIRE, Randall H., and John R. WELCH (eds). Transforming Archaeology Activist Practices and Prospects. Routledge, 2016.p. 1-28.

BATTLE-BAPTISTE, Whitney. Black Feminist Archaeology. Walnut Creek: Left Coast Press, 2011.

BEZERRA, Marcia. Bicho de nove cabeças: Os cursos de graduação e a formação de arqueólogos no Brasil. Revista de Arqueologia, v. 21, n. 2, p. 139–154, 2008.

BEZERRA, Marcia. Teto e afeto: sobre as pessoas, as coisas e a arqueologia na Amazônia. Belém: GK Noronha, 2017.

BLANCO, Felipe de S.; LACERDA, Lohania C. Por uma expansão da EaD acompanhada das metodologias ativas: principais dificuldades e possíveis caminhos. Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta. v. 2, Especial: Estratégias Ativas na EAD: abordagem digital no processo de ensino e aprendizagem: e388, 2021.

BRASIL. Lei Nº 9.394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n.° 544, de 16 de junho de 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19, e revoga as Portarias MEC nº 343, de 17 de março de 2020, nº 345, de 19 de março de 2020, e nº 473, de 12 de maio de 2020. Brasília, DF: 16 de junho de 2020, 2020.

CABRAL, Mariana P. De cacos, pedras moles e outras marcas: percursos de uma Arqueologia não-qualificada. Amazônica - Revista de Antropologia, v. 6, n. 2, p. 314-331, 2014.

CASTAÑEDA, Quetzil E.; MATTHEWS, Christopher N. (eds.). Ethnographic Archaeologies. Reflections on Stakeholders and Archaeological Practices. Lanham/ Plymouth: Altamira Press, 2008.

CEPE/UFMG. Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Nº02/2020. Regulamenta o ensino remoto emergencial para os cursos de graduação da UFMG durante período de pandemia da doença COVID-19. Belo Hozironte. UFMG. 4p, 2020b.

CEPE-UFMG. 2020a. Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Nº01/2020. Dispõe sobre o planejamento e a execução de atividades acadêmicas de forma remota emergencial nos cursos de pós-graduação stricto sensu e lato sensu durante a pandemia da COVID-19. Belo Horizonte. UFMG. 2p.

COLETIVO ESTRATIGRAFIA FEMINISTA. Zine Machismo e Arqueologia. São Paulo. Disponível em: https://arqueologiaeprehistoria.files.wordpress.com/2015/10/souza-et-al-2015-zine-sobre-omachismo-e-a-arqueologia.pdf, 2015.

COLWELL-CHANTHAPHONH, Chip; FERGUSON, T.J. (orgs.). Collaboration in Archaeological Practice: Engaging Descendant Communities. Plymouth: Altamira Press, 2008.

CRUZ, Leandro R. Educação Vigiada: O avanço do capitalismo de vigilância sobre a educação pública brasileira. Canal Mirante das FACS-UFPA. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=yd8yzisrCh8. 1:36:50, 2020.

FERNANDES, Alessandro M.; DRUMMOND, Adriana DE F.; FERREIRA, Janaína M. S.; OLIVEIRA, Janaína P. DE; CARNEIRO, Luiz P. DA S. M.; RIBEIRO; Paula MAIA NOGUEIRA, Maria das Graças. S.; BARBOSA, Regina M. C.; GODOY, Solange C. B.; KURIMOTO, Teresa. Política de saúde mental da UFMG: reflexões para tempos de ensino e trabalho remotos. Comissão Permanente de Saúde Mental/ UFMG. Disponível em: https://www.ufmg.br/saudemental/type-recomendacao/politica-de-saude-mental-da-ufmg-reflexoes-para-tempos-de-ensino-e-trabalho-remotos/, 2020.

FLEWELLEN, Ayana O.; DUNNAVANT, Justin P.; ODEWALE, Alicia; JONES, Alexandra; WOLDE-MICHAEL, Tsione; CROSSLAND, Zoë; FRANKLIN, Maria. The Future of Archaeology Is Antiracist: Archaeology in the Time of Black Lives Matter. American Antiquity, v. 86, n. 2, p. 224–243, 2021.

FREIRE, Paulo. Do direito e do dever de mudar o mundo. In: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: Cartas Pedagógicas e Outros Escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000, 26-30.

FURQUIM, Laura P.; JÁCOME, Camila P. Teorias de gênero e feminismos na arqueologia brasileira: do dimorfismo sexual à primavera queer. Revista Arqueologia Pública, v. 13, n. 1[22]), p. 255–279, 2019.

GAMBLE, Lynn H.; CLAASSEN, Cheryl; EERKENS, Jelmer W.; KENNETT, Douglas J.; LAMBERT, Patricia M.; LIEBMANN, Matthew J.; LYONS, Natasha; MILLS, Barbara J.; RODNING, Christopher B.; SCHNEIDER, Tsim D.; SILLIMAN, Stephen W.; ALT, Susan M.; BAMFORTH, Douglas; HAYS-GILPIN, Kelley; PRENTISS, Anna Marie; RICK, Torben C. Finding Archaeological Relevance during a Pandemic and What Comes After. American Antiquity, v. 86, n.1, p. 2–22, 2021.

GONZÁLES-RUIBAL, Alfredo. La experiencia del otro: Una introducción a la etnoarqueología. Madrid: Ediciones Akal, 2003.

GUERRA, Leonor B. O diálogo entre a neurociência e a educação: da euforia os desafios e possibilidades. Revista Interlocução, v.4, n.4, p.3-12, 2011.

HAMILAKIS, Yannis. A Arqueologia e a lógica do capital: puxando o freio de emergência. Revista de Arqueologia, v. 28, n. 2, p. 45-63, 2015.

HARTEMANN, Gabby Omoni. Unearthing Colonial Violence: Griotic Archaeology and Community‑Engagement in Guiana. International Journal of Historical Archaeology (on-line), 2021.

HARTEMANN, Gabby; MORAES, Irislane P. de. Contar histórias e caminhar com ancestrais: por perspectivas afrocentradas e decoloniais na arqueologia. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v.12, n. 2, p. 9-34, 2019.

HOFFMANN, Jussara. O Jogo do Contrário em Avaliação. Porto Alegre: Editora Mediação, 2012.

hooks, bell. 2017. Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. São Paulo, WMF Martins Fontes. 283p.

IKE, Nkem; MILLER, Gabrielle, and HARTEMANN, Gabby Omoni. Anti-Racist Archaeology: Your Time Is Now. The SAA Archaeological Record, v. 20, p. 12 -16, 2020.

JÁCOME, Camila; PY-DANIEL, Anne R.; PRESTES-CARNEIRO, Gabriela; P. SHOCK, Myrtle; MORAES, Claide de P.; BARBOZA, Myrian S. L.; AMARAL, Márcio; ROCHA, Bruna; OLIVEIRA, Vinicius H. de; PINTO, Elaine dos S. Pluralidade dos Acervos Epistêmicos na Amazônia: história, gestão e desafios do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú (UFOPA). Revista de Arqueologia, v. 33, n.3, p. 306-29, 2020.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Editora Cobogó, 2020.

LIMA, Helena Pinto. Patrimônio para quem? Por uma arqueologia sensível. Habitus, v.17, n.1, p. 25-38, 2019.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção e política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018a.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições. 320p. 2018b.

MORAES, Irislane P. Arqueologia ‘na Flor na Terra’ Quilombola: Ancestralidade e Movimentos Sankofa no Território dos Povos do Aproaga - Amazônia Paraense. Tese (Doutorado em Antropologia), Universidade Federal de Minas Gerais, 2021.

PASSOS, Lara de P. Gotas de um Oceano: uma análise bibliométrica feminista de um curso de graduação. Revista de Arqueologia, v. 30, n. 2, p. 130–144, 2017.

PASSOS, Lara de P. Arqueopoesia: Uma Proposta Feminista Afrocentrada para o Universo Arqueológico. Dissertação (Mestrado em Antropologia), Universidade Federal de Minas Gerais, 2019.

PELLINI, José Roberto. Redomas de vidro: Relações entre tato, cultura material e práticas de institucionalização. Revista Arqueologia Pública, v. 8 n. 1[9], p. 63-78, 2015.

PELLINI, José Roberto; ZARANKIN, Andrés & SALERNO, Melisa (eds). Sentidos Indisciplinados: Arqueología, Sensorialidad y Narrativas Alternativas. Madrid: JAS Arqueología S.L.U, 2017.

PY-DANIEL, Anne. R. e MORAES, Claide de P. A quem pertence o futuro da Amazônia? Amazonia Latitude. https://amazonialatitude.com. Acesso 08/2020, 2019.

QUEIROZ, Ruben C. Biblioteca da Selva: Poriciwi Wai Wai, a memória de um povo e o enterro na aldeia. Revista Piauí. Edição 168, Setembro, 2020.

ROCHA, Bruna; LOURES, Rosamaria. Na Amazônia, bibliotecas estão sendo incendiadas. El Pais, 03 de Junho de 2020, 2020a.

ROCHA, Bruna e LOURES, Rosamaria. A expropriação territorial e o Covid-19 no Alto Tapajós, PA. In: ALMEIDA, Alfredo W. B. de; MARIN, Rosa E. A. e ALEIXO, Eriki (orgs.). Pandemia e território. São Luis: UEMA Edições PNCSA, p. 337-367, 2020b.

SEGATA, Jean. A colonização digital do isolamento. Cadernos de Campo, 29 (1): 163-171, 2020.

SILVA, André L.; HORTA, Andrei I.; CABRAL, Mariana P. & LACERDA, Mariana de O. Depois do fogo: ações e reações do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG ao incêndio na Reserva Técnica. Revista Arquivos do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. v. 29, p. 160-174, 2021.

SILVA, Emerson N. da., As Folhas de Videiras das Evas da Ilha de Marajó e a (des)construção de Narrativas arqueológicas. Revista Arqueologia Pública, v. 13, n. 1[22], p.155-79, 2019.

SILVA, Fabíola A. Etnoarqueologia: uma perspectiva arqueológica para o estudo da cultura material. Métis História & Cultura, v. 8, n. 16, p.121-139, 2009.

SILVA, Lucas A.; TRAMASOLI, Felipe B. O vírus e os materiais: uma arqueologia da pandemia. Tessituras, v. 8, n.1, p.192-201, 2020.

SUPERNANT, Kisha; BAXTER, Jane E.; LYONS, Natasha; ATALAY, Sonya (eds). Archaeologies of the Heart. Switzerland: Springer Nature, 2020.

SURYA, Leandro. O ensino de Arqueologia no mundo pós-pandemia: possibilidade e aproximações com a pedagogia contemporânea. Tessituras, v. 8, n.1, p. 221-226, 2020.

TOLEDO, Luiz H. de, e SOUZA JUNIOR, Roberto de A. P. de. Sociabilidade pandêmica? o que uma Antropologia urbana pode dizer a respeito da crise deflagrada pela COVID-19. Cadernos de Campo, v. 29 (supl), p. 53-6, 2020.

TUHIWAI SMITH, Linda. Decolonizing Methodologies: research and indigenous peoples. Otago: University of Otago Press, 1999.

UFMG. Ensino Remoto Emergencial (ERE) nos cursos de graduação da UFMG. Série Integração Docente - Ações Formativas paras as Práticas Pedagógicas. Belo Horizonte: Centro de Apoio ao Ensino a Distância - CAED/ Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD. Belo Horizonte. UFMG. 37p, 2020.

UFPA. Resolução N. 5.294, de 21 de agosto de 2020. Aprova, de forma excepcional e temporária, o Ensino Remoto Emergencial em diferentes níveis de ensino para os cursos ofertados pela Universidade Federal do Pará, em decorrência da situação de pandemia do novo Coronavírus –COVID-19, e dá outras providências, 2020.

Published

2022-01-15

How to Cite

CABRAL, Mariana Petry; BEZERRA, Marcia. Covid, affections and the digital class. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 35, n. 1, p. 139–156, 2022. DOI: 10.24885/sab.v35i1.964. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/964. Acesso em: 20 sep. 2025.