Liberdades intramuros: as materialidades táticas no Hospital Colônia de Barbacena
DOI:
https://doi.org/10.24885/sab.v38i3.1297Palavras-chave:
Materialidade tática, Poder disciplinar, Hospital ColôniaResumo
Inaugurado no início do século XX, na cidade de Barbacena, o Hospital Colônia foi a primeira instituição psiquiátrica de Minas Gerais. Como característico de uma típica instituição total, o Colônia fez uso de um conjunto material para o controle e homogeneização de suas/seus pacientes, o qual analiso neste artigo a partir de uma abordagem hermenêutica. Não obstante o poder disciplinar imposto, as/os internas/os manipularam os objetos que compunham sua rotina hospitalar para elaborar suas subjetividades, demarcar individualidades, expressar suas dores e construir liberdades intramuros. Inspirada em Certeau, compreendo e leio os resultados desses atos de resistência como materialidades táticas, uma vez que subvertem a lógica institucional imposta.
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