Editorial
Abstract
A Arqueologia surge como parte de um projeto capitalista de construção do passado para sustentar um determinado modelo de poder.
Passaram-se quase cem anos para que a arqueologia se indisciplinasse (HABER, 2011) e começasse assim a questionar criticamente as narrativas universalizantes sobre as quais se sustenta o sistema, mostrando que duas das características mais perversas do capitalismo se fazem presentes na prática disciplinária: primeiramente, o capitalismo tem a capacidade de absorver a critica, de transformá-la, de esvaziá-la de seu sentido original e trazê-la de volta, desta vez com enunciados sem conteúdos ou até como mercadoria; e em segundo lugar, a perversão do capitalismo se dá na medida em que sua legitimidade se baseia na renuncia voluntária das pessoas em favor de um falso bem associado ao materialismo.
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Copyright (c) 2021 Cristiana Barreto, Juliana Salles Machado, Eduardo Góes Neves, Andres Zarankin, José Roberto Pellini, Fernanda Codevilla Soares

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