Editorial

Authors

  • Cristiana Barreto
  • Juliana Salles Machado
  • Eduardo Góes Neves
  • Andres Zarankin
  • José Roberto Pellini
  • Fernanda Codevilla Soares

Abstract

A Arqueologia surge como parte de um projeto capitalista de construção do passado para sustentar um determinado modelo de poder.
Passaram-se quase cem anos para que a arqueologia se indisciplinasse (HABER, 2011) e começasse assim a questionar criticamente as narrativas universalizantes sobre as quais se sustenta o sistema, mostrando que duas das características mais perversas do capitalismo se fazem presentes na prática disciplinária: primeiramente, o capitalismo tem a capacidade de absorver a critica, de transformá-la, de esvaziá-la de seu sentido original e trazê-la de volta, desta vez com enunciados sem conteúdos ou até como mercadoria; e em segundo lugar, a perversão do capitalismo se dá na medida em que sua legitimidade se baseia na renuncia voluntária das pessoas em favor de um falso bem associado ao materialismo.

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Published

2015-12-30

How to Cite

BARRETO, Cristiana; SALLES MACHADO, Juliana; GÓES NEVES, Eduardo; ZARANKIN, Andres; PELLINI, José Roberto; CODEVILLA SOARES, Fernanda. Editorial. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 28, n. 2, p. 01–02, 2015. Disponível em: https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/424. Acesso em: 4 nov. 2025.

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Editorial

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